O cinema português não é propriamente um exemplo no panorama europeu - para não falar internacional - de grandeza. Sempre faltou a Portugal no cinema o mesmo que na sociedade, ou seja, empreendedores, autores com imaginação e capacidade de mobilização. Um cinema de autor para poucos - muito poucos - e um falso cinema comercial são hoje em dia um pobre espelho da nossa realidade.
Mas nem sempre foi assim. Impulsionado pelo governo do então Estado Novo, a comédia portuguesa viveu entre os anos 30 e 50 um periodo dourado onde não é de estranhar que fosse, uma das melhores escolas do género à época, bem capaz de rivalizar com a própria comédia francesa ou norte-americana, as rainhas de então.
De todos os filmes concebidos então nenhum atingiu a genialidade pura como O Leão da Estrela. Um notável exercicio de comédia, mas também de critica encoberta de um país de brandos costumes, aparências ilusas e muita malandrice. António Silva, o maestro da representação nacional de então, liderava uma orquestra inesquecivel onde havia tempo para o casal romântico de serviço, para a aparição do emergente Artur Agostinho, ou para uma série de inesquecíveis cenários que iam desde o Jardim da Estrela em Lisboa ao Estádio do Lima no Porto.
Uma inesquecível obra-prima portuguesa que vale sempre a pena recordar.
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