Nos Estados Unidos não estão ainda preparados para uma história de amor canalha e impossível. E claro, assumidamente gay. O filme vive o fantasma de não chegar ao grande público enquanto a Europa observa com atenção a adaptação cinematográfica do polémico livro de Steven McVIcker.
Philip Morris é um preso que passa desapercebido. Até que conhece Steven Russell. E começa uma história chamada I Love You Philip Morris.
E se Morris, o homem com nome de empresa tabaqueira, dá nome ao título, a aventura é toda de Russell um homem que, na vida real, está preso. No Texas. Com uma pena que supera os 100 anos. Dificil de superar. Morris era homossexual mas tentava não o assumir. Tinha uma vida familiar normal, era bem aceite no trabalho e no meio familiar. E tudo parecia seguir o seu curso normal. Até que um acidente de carro o leva a mudar de vida. Assume-se como gay e decide, a partir daí, procurar a via mais rápida para fazer fortuna. Depois de fraude atrás de fraude, Russell é preso. E conhece Morris.
Na prisão surge um amor intenso mas impossível para ambos. O ambiente carcelário, a constante homofobia da sociedade norte-americana, os precoceitos dos próprios homossexuais. Tudo isso afasta cada vez mais Morris de Russell, Russell da vida. Para o impedir, o fraudulento Russell prepara uma última grande jogada. Mas será suficiente?
Jim Carrey assume um dos papeis mais arriscados da sua carreira depois de anos de low-profile para um dos actores mais em forma na viragem de década. Ao seu lado Ewan McGregor continua a confessar-se amante de personagens dificeis. Entre eles joga-se uma história de amor impossível retratada em livro e levada ao cinema por Glenn Ficarra e John Requa, dois argumentistas que decidiram dar o passo em frente e colocar-se atrás das camaras. A história polemizou a estreia do filme, apra já adiada, nos Estados Unidos pela natureza do argumento. Crimes fraudulentos e relações homossexuais são duas expressões que a América, pura e simplesmente, não parece estar com disposição para ouvir.
Esta semana estreiam também:
Kick Ass é mais uma viagem de Hollywood ao seu formato de cinema adolescente repescando aventuras de comics de segunda linha para garantir o apoio dos amantes de efeitos e os indefectíveis da vaga de banda desenhada que dominou a produção cinematográfica nos últimos quatro anos. Matthew Vaughn dirige um elenco onde se encontram os relativamente desconhecidos Adam Johnson, Lyndsy Fonseca, Garret Brown, Evan Peters e as estrelas Nicholas Cage, Elizabeth McGovern e Mark Strong. Explorando a acção a la Kill Bill e a mitologia de comics, Kick Ass segue um jovem adolescente obsecado com bandas desenhadas a ponto que decide tornar-se, ele próprio, um super-herói.
O cineasta de ascendência turca Fatih Akin regressa à comédia existencial de tons humanos com Soul Kitchen. História imprevisivel de um empresário que aposta tudo num negócio culinário que parece ir de mal em pior. A namorada deixa-o. Os clientes deixam-no. O irmão não é de fiar. E o fisco começa a andar atrás de si. No meio de tanta confusão, só o seu eterno optismo o mantém de pé face a todos os precalços que vai encontrando pelo caminho. Adam Bousdoukos, Moritz Bleibtreu e Birol Ünel protagonizam aquele que foi um dos filmes europeus mais falados do ano 2009.
Mais um filme chegado directamente da Alemanha. Impy´s Island centra-se nas divertidas aventuras de Impy e os seus amigos numa ilha onde a magia e a emoção caminham de mãos dadas. Filme de animação de marca europeia baseada na série televisiva de imenso sucesso local e dirigido por Reinhard Klooss e Holger Tappe.
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