O polémico documentarista norte-americano prepara para Outubro o seu próximo projecto. Ainda sem titulo o filme será marcado por um profundo ataque ás instituições financeiras de Wall Street, em ressaca após a grave crise económica provocada pelo subprime que vários bancas e instituições foram financiando na última década.
Michael Moore - que teve pouco êxito com o seu último filme, Sicko - pretende assim regressar ás suas origens, as de Roger and Me onde já perfilava um duro ataque à industria automovel e em especial à General Motors, curiosamente uma das empresas mais afectadas pela crise actualmente.
O projecto incluirá uma série de entrevistas com financeiros, membros do Congresso e Senado, e claro com as vitimas directas desta politica que o documentarista catalogou como o "maior roubo da história dos Estados Unidos da América".
Faleceu hoje João Benard da Costa, director da Cinemateca de Lisboa desde 1991.
O cineasta espanhol Pedro Almodovar anunciou na conferência de imprensa do Festival de Cannes, onde apresentava o seu último filme, Los Abrazos Rotos, que tem já preparados três novos projectos para os próximos anos.
Depois da recepção morna em Espanha e na Croisette do seu filme noir sobre um realizador que fica cego no resultado de um acidente que vitima a sua amante, a actriz que protagoniza as suas obras e que é também mulher do seu productor, o realizador mais celebre da cinematografica castelhana surpreendeu a imprensa ao divulgar os seus projectos de futuro. Uma novidade, não só porque Almodovar costuma demorar alguns anos entre projectos, mas também porque nunca adianta ideias que ainda não tenha em papel.
Segundo o próprio o próximo filme poderá ser uma comedia, ao estilo dos seus sucessos dos anos 80 como Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios ou Atame, recuperando o espirito kitsch de La Movida e com alguma que outra actriz dos seus primeiros anos. Carmen Maura, Victoria Abril e Carmen Machi estão na lista para protagonizar este projecto, ainda sem titulo e guião em papel.
O outro filme seria sobre a Guerra Civil. Não um drama bélico e histórico, mas sim sobre o peso do conflito que opôs franquistas e republicanos e que, ainda hoje, divide o país vizinho. A história centrar-se-ia em Marcos Ana, um escritor preso no final da guerra que passou a sua vida na prisão. A narração começaria com a sua libertação e a dificuldade em adaptar-se a uma nova realidade, ao mesmo tempo que o visitam fantasmas antigos do conflito.
Por fim Almodovar anunciou ainda que a grande surpresa pode ser um drama ao estilo policial de En Carne Viva que diz já ter no papel e que apesar de ser o menos preferido do realizador, que gosta de alternar estilos, pode bem ser o primeiro sucessor do filme que em Portugal só estreará no próximo Outono.
Depois de várias tentativas falhadas, a DreamWorks conseguiu finalmente os direitos para adaptar ao grande ecrã a vida do lider do movimento dos direitos civis norte-americano Martin Luther King Jr.
O filme centrar-se-á na ascensão do jovem advogado e na forma como passou a liderar o movimento que defendia o fim da segregação à comunidade negra, em particular no sul dos Estados Unidos. Desde a sua formação académica ao encontro com Rosa Park, sem esquecer a sua marcha a Washington onde proclamou aos quatro ventos ter "um sonho", o filme será a particular homenagem de Spielberg a uma das personagens mais carismáticas do século XX.
O projecto está em pré-produção, mas a complexa agenda do cineasta (tem dois filmes de Tintim nas mãos e vários projectos pendentes) pode atrasar a estreia até 2011. Para o papel de King baralham-se várias hipóteses, mas a necessidade de ter ao serviço um actor jovem capaz de completar as diferentes etapas da vida do advogado torna provável a escolha de um semi-desconhecido para o papel.
O filme seguir-se-á à também esperada produção do cineasta sobre a vida de Abraham Lincoln, o primeiro presidente norte-americano a defender os direitos civis da minoria negra nos Estados Unidos.
Depois do sucesso de Night at the Museum o comediante Ben Stiller volta a repetir a dose na sequela da sua aventura multimilionária.
Stiller volta a dar corpo e voz de novo a Larry Dalley, o agente nocturno mais desastrado dos museus norte-americanos. Nesta aventura Dalley terá de se infiltrar á noite no Smithsonian onde duas das suas figuras preferidas foram desviadas do seu próprio museu.
Shawn Levy volta á direcção e o actor conta com Amy Adams, Owen Wilson, Robin Williams, Steve Coogan, Alan Chabat, Ricky Gervais como acompanhantes de luxo.
O filme tem argumento de Robert Ben Garant e Thomas Lennon e abre oficialmente a temporada de estreias de comédias de Verão.
Esta semana estreaim também:
Amazing Grace centra-se na vida de um jovem promissor politico da Inglaterra do final do século XVIII, defensor do movimento anti-esclavagista que se vê tentado a abandonar a politca pelo amor a uma misteriosa mulher. Ion Gruffud protagoniza este drama histórico com marca da BBC,
Fly Me To the Moon é uma divertida aventura para os mais pequenos nesta pré-temporada do cinema de animação que começa a chegar ás salas mesmo a tempo do final do ano lectivo. O filme centra-se num grupo de exploradores que quer descobrir os recônditos misteriosos da Lua. Mais uma aventura em 3D que tem utilizado o cinema animado como a plataforma ideal para introduzir esta nova percepção cinematográfica.
Toda a campanha de marketing à volta do próximo projecto de Guy Ritchie conhece hoje um novo culminar. Depois das primeiras imagens e posters e da polémica das cenas re-editadas pelo cineasta, depois da censura artistica da Universal, finalmente está online o primeiro trailer oficial de Sherlock Holmes.
O filme mostra um investigador muito mais enérgico e interessado no sexo oposto do que propriamente nos deu a entender sir Arthur Conan Doyle nas suas obras literárias. Um filme de acção, humor e sexo que pretende escandalizar os devotos do detective e lançar a polémica sobre as livres adaptações de personagens literárias ao cinema.
Robert Downey Jr, Jude Law e Rachel McAdams lideram o elenco do filme. Sherlock Holmes tem estreia agendada para o próximo dia de Natal.
Era inevitável. Ralph Fiennes decidiu dar o passo rumo á realização e inevitavelmente escolheu uma das mais populares peças de William Shakespeare para a estreia. O actor britânico, mestre shakesperiano nos palcos, dará vida ao general romano Coriolanus, envolto numa série de tramas politicos na antiga República romana que o fará cair em desgraça diante dos seus.
Fiennes dirige o projecto e conta no elenco ainda com a colaboração de velhos amigos como William Hurt, Vanessa Redgrave e Jessica Chastain. O seu irmão Joseph também já foi apontado como membro do elenco, mas a informação ainda não é oficial.
O projecto será escrito pelo próprio Fiennes e John Logan, autor da adaptação de Sweeney Todd ao grande ecrã. A estreia do filme está agendada para 2010.
O Festival de Cannes arranca para o final da sua primeira semana e depois da emoção á volta do sucesso em 3D da nova aventura da Pixar, este fim de semana ficou marcado pela estreia mundial de dois projectos de autores europeus que têm sido acolhidos com agrado na Croisette. E ambos não podiam ter estado em lados mais opostos.
A critica recebeu com um entusiasmo morno, Agora, o novo filme do espanhol Alejandro Amenabar. A história de uma investigadora egipcia do século IV não parece ter sido a melhor opção para o realizador de Mar Adentro e The Others explicar o seu particular ponto de vista sobre a inevitabilidade histórica e a necessidade de guardar a memória de dias perdidos. Rachel Weisz exibe-se ao seu habitual bom nivel, mas toda a pormenorizada recriação histórica de Alexandria faz perder peso á própria narrativa que nunca consegue desenvolver para além do estigma do épico histórico. O filme estreará no Outono e é uma forte critica ao fanatismo religioso na sua eterna guerra contra a ciencia.
No espectro oposto, e tal como já tinha sucedido com o inenarrável Irreversible de Gaspar Noe, o dinamarquês Lars von Trier veio para chocar. Um filme sobre o mal e a perersão humana que deixou o juri boquiaberto. Von Trier não é propriamente um cineasta consensual, mas todos os que viram Antichrist não hesitam em catalogar o seu novo projecto como o mais audaz e irreverente da sua longa filmografia. Iconoclasta por natureza, o realizador segue um casal (Williem Dafoe e Charlotte Gainsbourg) de luto pela morte do jovem filho. Os dois decidem mudar-se para a casa de Verão a que sempre chamaram "Eden" mas que se tornará no seu particular pesadelo. Um filme que marcará certamente o certame deste ano mesmo que saia de mãos a abanar.
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