Depois de The Hurt Locker ter vencido o Producers Guild Award a vitória da última madrugada de Kathryn Bigelow confirma o favoritismo que o filme sobre a guerra do Iraque tem na corrida aos Óscares deste ano.
James Cameron era o máximo favorito, até porque a caracteristica do prémio - onde os screeners estão proibidos e votam todos os realizadores norte-americanos, incluidos os de videoclips e televisão - parecia acentar melhor no trabalho técnico do autor de Avatar.
Mas Bigelow venceu, sem contestação, e agora que The Hurt Locker conta com os dois mais importantes percursores aos prémios da Academia (o terceiro está nas mãos de Inglorious Basterds), parece cada vez mais possível que o máximo favorito do ano, Avatar, saía derrotado no próximo dia 7.
Andam de mão dada de uma forma absolutamente inevitável. Que seria dos realizadores sem os seus filmes. Que seriam dos filmes sem os seus autores. Muitos lembram-se primeiro da obra, outros do artesão. Mas não podem existir um sem o outro.
Os prémios ao Melhor Filme e Realizador são o corolário da noite, os cinco minutos mais emocionantes da longa cerimónia do Kodak Theater. E inevitavelmente estão ligados por um cordão umbilical que não existe em mais nenhuma categoria. Talvez por isso os vencedores de um e outro sejam os mesmos. Ou diferentes quando o ano é tão complicado que dividir os males pelas aldeias compensa mais do que ser totalitário. Justice oblige.
Este ano há pela primeira vez 10 filmes nomeados desde os anos 40. O que significa que a tradição de eleger um cineasta fora do top 5 de Filmes, prática muito habitual, perde sentido. O mais provável é que os grandes titulos do ano se vejam duplamente representados enquanto que entre os 10 mais de 2010 haja espaço para tudo: drama, comédia, acção, ficção-cientifica, comédia ou animação. Poderá muito bem ser o ano mais heterogéneo da história de Hollywood.
FILME
David contra Golias.
Uma luta impensável com vencedor possivelmente inesperado. Já no ano de Titanic vivemos este confronto. Um filme pequeno e com boa critica como LA Confidential não resistiu ao avassalador ataque de Titanic. Será que volta a passar o mesmo com The Hurt Locker?
São estes os dois grandes candidatos, Avatar e o filme de Bigelow, mas o sistema de votação da Academia pode favorecer filmes com uma grande base e apoio como Inglorious Basterds e Up in the Air. Também Precious tem apoios suficientes para ter garantida a nomeação. E depois, entram as dúvidas.
Candidatos como Invictus, Nine, A Single Man e An Education pareciam certos mas agora estão na corda bamba. O cinema de ficção cientifica está em alta com District 9 e Star Trek enquanto que comédias como The Hangover, It´s Complicated ou o animado Up sonham em romper os preconceitos habituais e trepar ao topo 10. Pelo meio há sempre pequenos filmes indie como Crazy Heart e 500 Days With Summer que terão os seus defensores. Serão suficientes?
Nomeados
The Hurt Locker
Avatar
Inglorious Basterds
Up in the Air
Precious
Up
An Education
Invictus
District 9
Crazy Heart
Alternativas
Nine
Star Trek
The Hangover
Sherlock Holmes
A Serious Man
A Single Man
It´Complicated
Julie and Julia
The Messanger
500 Days With Summer
REALIZADOR
Habitualmente andam de mão dada e torna-se inevitável. Durante décadas havia sempre a tentação de premiar um realizador fora do top 5 para garantir que os artesões tinham esse estatuto. Hoje é uma questão de adivinhar quem vai ficar de fora e não quem entra.
Há quatro nomes praticamente consensuais. Kathryn Bigelow, James Cameron, Jason Reitman e Quentin Tarantino estão mais do que certos. Mas a quinta vaga volta a ser de várias interrogações.
Lee Daniels conta com o apoio de todos os defensores de Precious mas Neil Blomkamp é um fortissimo rival. Há ainda o inigualável Clint Eastwood, o perturbante Michael Haneke e o visionário JJ Abrahams. Num ano que poderia contar com várias candidatas Lone Scherfig, Nora Ephron e Jane Campion podiam imitar o mais que provável sucesso de Bigelow. E com os Coen na corrida tudo pode suceder. Aceitam-se apostas.
Nomeados
Kathryn Bigelow (The Hurt Locker)
James Cameron (Avatar)
Quentin Tarantino (Inglorious Basterds)
Jason Reitman (Up in the Air)
Lee Daniels (Precious)
Alternativas
Neil Blomkamp (District 9)
Lone Scherfig (An Education)
Clint Eastwood (Invictus)
Michael Haneke (Das Weiss Band)
J.J. Abrahams (Star Trek)
Ser actor no meio de Hollywood é praticamente sinónimo de ser uma estrela. E se há noites em que todos os olhos estão postos nas estrelas, essa é a noite dos Óscares.
Roubando o protagonismo mediático a quase todas as outras categorias, os actores e actrizes protagonistas - ou principais, nos EUA chamam-se apenas leading roll - sabem que os holofotes estão em cima deles. E que não podem deixar cair a máscara. A história cometeu largas injustiças e parece existir no meio um consenso de que a Academia é partidária de uma politica de compensações. Talvez isso seja suficiente para Jeff Bridges ou Meryl Streep. Ou talvez não. A noite é longa!
ACTOR
É um dos mais brilhantes actores da sua geração mas viveu sempre menosprezado por ser o antipoda de uma estrela. Jeff Bridges espera o Óscar há quase 40 anos desde o longinquo The Last Picture Show. Já houve Tucker, já houve Big Lebowski, já houve The Fabulous Baker Brothers e o Óscar foi sendo entregue a outros. Agora, como um cantor country renascido para a vida, Bridges sente o ouro. Porque lhe é "devido".
No entanto o forte de 2009 foi mesmo o das representações masculinas e a competência é bem séria. George Clooney, o menino-bonito de Hollywood, volta à carga depois de Michael Clayton com o seu Up in the Air. O inglês Colin Firth faz um retrato nu e carregado de emoção em A Single Man. O veterano Morgan Freeman transforma-se de forma subtil em Nelson Mandela e o jovem Jeremy Renner encarna todas as qualidades de The Hurt Locker. Esses são os cinco máximos favoritos. Mas há mais.
O ano lembra Matt Damon, Viggo Mortensen, Sam Rockwell, Sharlto Copley, Clive Owen, Michael Sheen, Sam Worthington, Michael Sthulberg, Tobey Maguire, Daniel Day-Lewis, Joseph Gordon-Levitt, Robert Downey Jr, etc... Não é suficiente?
Nomeados
Jeff Bridges (Crazy Heart)
George Clooney (Up in the Air)
Colin Firth (A Single Man)
Morgan Freeman (Invictus)
Jeremy Renner (The Hurt Locker)
Alternativas
Viggo Mortensen (The Road)
Daniel Day-Lewis (Nine)
Matt Damon (The Informant)
Robert Downey Jr (Sherlock Holmes)
Michael Sheen (The Damned Utd)
ACTRIZ
A corrida parece estar fechada e de uma consagração antecipada passou-se rapidamente a um duelo a três gerações. Meryl Streep era a máxima favorita e tinha até dois filmes para conquistar o público. Até Dezembro ninguém duvidava que a mangifica actriz conquistasse o seu terceiro Óscar (segundo como principal). Agora há demasiadas dúvidas no ar.
A grande surpresa do ano é, sem dúvida, Sandra Bullock. A actriz, mais habitual em comédias ligeiras e filmes de acção, apresenta o seu rosto de actriz dramática em The Blind Side e já colecciona dois dos mais importantes prémios do ano no bolso. Vitórias que confirmam que a mais bem sucedida actriz do ano (os seus filmes fizeram mais de 200 milhões) tem apoio dentro da indústria. Pode assistir-se a um fenómeno similar ao de Reese Whiterspoon em 2005.
A terceira linha geracional conta com as jovens Gabi Sidibe e Carey Mulligan. A primeira faz parte do grupo de Precious e dificilmente voltará a estar nesta situação. A nomeação é já de si um triunfo para um jovem que há um ano andava incógnita por Sundance. Já a jovem inglesa é uma das grandes promessas do futuro e o seu desempenho em An Education será provavelmente o primeiro de vários a lograr uma nomeação. Espera-se muito dela mas dificilmente vencerá à primeira.
Por fim a última vaga deverá ser de Helen Mirren. A veterana actriz, ainda a saborear o recente Óscar, volta à carga no belo The Last Station. Não entra na corrida pela estatueta mas completa de forma brilhante o lote de nomeadas.
Nomeadas
Meryl Streep (Julie and Julia)
Sandra Bullock (The Blind Side)
Gabi Sidibe (Precious)
Carey Mulligan (An Education)
Helen Mirren (The Last Station)
Alternativas
Melanie Laurent (Inglorious Basterds)
Emily Blunt (The Young Victoria)
Saiorse Ronan (The Lovely Bones)
Abbie Cornish (Bright Star)
Zoe Saldaña (Avatar)
Depois de quinze anos a brilhar no mundo da animação a Pixar decidiu-se finalmente por arriscar e entrar no universo live-action. Um passo arriscado para uma empresa que se tem movido sempre nas mesmas águas onde se tornou, aliás, no modelo a seguir.
O projecto que poderá revolucionar por completo a vida da pequena productora, agora pertencente ao grupo Disney, baseia-se nos comics de John Carter of Mars da autoria de Edgar Rice Burroughs, o mesmo autor de Tarzan. A história centra-se nas aventuras de um soldado da Guerra Civil norte-americana que é transportado para outra dimensão no planeta Marte onde é feito prisioneiro por vários marcianos de mais de três metros de altura.
O filme está a ser preparado por Andrew Stanton, o autor de Finding Nemo e WALL-E e não tem data de estreia confirmada, apesar de se falar em 2012 como o ano mais provável para chegar às salas. O actor principal pré-anunciado, mas por confirmar, é Bryan Cranston, da série televisiva Breaking Bad.
Também Brad Bird, o autor dos The Incredibles, trabalha em colaboração com a Warner Bros. e Disney para dar vida a 1906, filme sobre o mitico terramoto que assolou San Francisco. Isso, sim, o filme está agora em stand-by.
Traductor traidor. Chamar em português a categoria de Best Supporting Actor de Actor Secundária é tirar importância a um dos trabalhos mais meritórios e importantes da indústria cinematográfica. Longe da ribalta, os actores de suporte sustêm a trama e dão, muitas vezes, a profundidade dramática aos protagonistas. Mas ficam sempre relegados para o inevitável segundo plano.
Este ano tanto entre homens como mulheres há vária oferta de qualidade mas percebe-se que o ano foi mais de directores do que propriamente de actores. A competição está, nesta fase, no seu ponto mais baixo com dois vencedores pré-anunciados e poucas surpresas alternativas às listas apresentadas. Mas sempre pode haver surpresas.
ACTOR SECUNDÁRIO
Entre os actores o favoritismo de Christoph Waltz parece estar para lá de qualquer dúvida. O actor austriaco surgiu de forma avassaladora e será praticamente impossível evitar que, pelo terceiro ano consecutivo, o prémio seja entregue a um personagem violento, maniaco e profundamente tenebrosa. Coincidências.
Entre os restantes actores disputam-se quatro vagas bem abertas. Christoph Plummer, Stanley Tucci, Woody Harrelson e Matt Damon. Mas a vantagem é ténue e nomes como Alfred Molina ou Christian McKay podem perfeitamente compor a lista de candidatos finais. Pouco importará com um vencedor tão claro já na pole-position.
Nomeados
Christoph Waltz (Inglorious Basterds)
Woody Harrelson (The Messanger)
Stanley Tucci (Lovely Bones)
Christopher Plummer (The Last Station)
Matt Damon (Invictus)
Alternativas
Christian McKay (Orson and Me)
Anthony Mackie (The Hurt Locker)
Alfred Molina (An Education)
Peter Saarsgard (An Education)
Alec Baldwin (It´s Complicated)
ACTRIZ SECUNDÁRIA
Viajamos para o mundo das actriz secundárias e aí também há uma favorita clarrisima. Precious pode ter perdido o momentum que tinha em Outubro mas o Óscar de MoNique continua a parecer como uma sólida aposta.
A cantora transformada em actriz conquistou vários prémios e apesar do seu caracter não granjear muitos amigos no meio não deixa de ser favorita. Até porque as suas maiores rivais, Anne Kendrick e Vera Farmiga, certamente irão dividir os votos dos amantes de Up in the Air. Na equação é provável que entrem Penelope Cruz, pelo segundo ano consecutivo, e Julliane Moore. Mas é preciso relembrar que Maggie Gyllenhal e Zoe Saldaña podem surpreender e entrar no top 5.
Nomeadas
MoNique (Precious)
Anne Kendrick (Up in the Air)
Vera Farmiga (Up in the Air)
Penelope Cruz (Nine)
Julliane Moore (A Single Man)
Alternativas
Diane Kruger (Inglorious Basterds)
Zoe Saldaña (Avatar)
Maggie Gyllenhal (Crazy Heart)
Samantha Morton (The Messanger)
Emma Thompson (An Education)
O que vale mais, adaptar algo já escrito a um meio bem especifico ou começar do zero?
Uma pergunta vã com resposta igualmente vã. Talvez por isso desde sempre a Academia de Hollywood procurou dividir claramente os projectos mais originais das massivas e cuidadas adaptações. Dois prémios que não deixam de reconhecer o mesmo, o genial mundo dos autores, argumentistas, guionistas ou como se lhes queira chamar. Nenhum actor aceita um papel sem ler um guião. Nenhum estúdio avança para um filme sem um argumento bem estruturado. Tudo começa neles. Na ideia. No sonho. Depois faz-se a magia da realidade a que se chama cinema.
O prémio à melhor ideia original habitualmente vai de mão dada com o prémio ao projecto mais irreverente e inventivo. Já o prémio ao melhor guião adaptado pesa bem a relação entre obra original e resultado final. São sempre duas corridas apertadas até ao sprint final.
É curioso, mas os grandes favoritos do ano residem aqui, ao contrário do que é habitual. Muitos criticam a inclusão de Avatar - a ideia de James Cameron é tudo menos original - mas o filme é realmente um dos grandes favoritos. Já The Hurt Locker conta com uma imensa aceitação à volta do trabalho orientado por Kathryn Bigelow neste imenso drama dos soldados norte-americanos destacados no Iraque. O grande favorito é provavelmente Quentin Tarantino. Tal como em 1994 com o seu Pulp Fiction o polémico cineasta, que ainda há bem pouco tempo fez o elogio da violência no cinema actual, pode muito bem levar para casa a estatueta por Inglorious Basterds.
Depois complicam-se as contas já que sobram duas vagas para uma mão cheia de filme. Up, da Pixar, e 500 Days With Summer partem com avanço mas é impossível ignorar o magnetismo dos irmãos Coen em A Serious Man, o sucesso popular de The Hangover e It´s Complicated ou a mensagem contundente de Das Weiss Band.
Nomeados
Inglorious Basterds
The Hurt Locker
Avatar
Up
500 Days With Summer
Alternativas
The Hangover
A Serious Man
Das Weiss Band
It´s Complicated
The Messanger
ARGUMENTO ADAPTADO
Trabalhar uma obra já escrita não é fácil. Dar um cunho pessoal ao mesmo tempo que se respeita a ideia original é labor para poucos. Este ano a luta volta a ser apertada e é Jason Reitman o grande favorito.
O seu Up in the Air começou a temporada na pole position e foi perdendo gás em todas as categorias. Menos aqui onde continua a partir com vantagem diante dos mais sérios rivais. O inglês Nick Hornby e An Education ou o surpreendente Neil Bloomkamp e o seu District 9 serão fortes adversários. Tal como o rookie Geoffrey Fletcher que adoptou o sucesso Precious: Based on the Novel Push by Saphire. A quinta vaga provavelmente ficará nas mãos de Scott Copper, responsável por Crazy Heart.
Entre os restantes filmes que ainda sonham com um lugar entre os cinco finalistas estão Invictus, Julie and Julia, Fantastic Mr. Fox ou A Single Man.
Nomeados
Up in the Air
Precious
An Education
District 9
Crazy Heart
Alternativas
A Single Man
Invictus
Julie and Julia
Fantastic Mr Fox
Where the Wild Things Are
Aproveitando as comemorações do 30 aniversário do Fantasporto, a cidade Invicta prepara-se para receber um Masterclass de Efeitos Especiais dirigido por dois dos grandes especialistas actuais do meio. Um evento que em Portugal ainda é uma raridade e que se oferece como uma óptima oportunidade para conhecer o submundo dessa linguagem misteriosa para a maioria dos espectadores.
A London Sessions Productions organiza o evento, que terá lugar durante a edição deste ano do Fantas entre os dia 24 e 25 de Fevereiro, e conta com a participação de David Marti e Colin Arthur.
O primeiro é um dos braços direitos do cineasta Guillermo del Toro, habitual do certame e autor de filmes como El Laberinto del Fauno. Actualmente o cineasta e a sua equipa estão a trabalhar em parceria com a WETA para preparar o antecipado The Hobbit. Já Arthur tem uma longa lista de colaborações em Hollywood que vão desde Conan, the Barbarian e 2001, Space Odity até Sexy Beast.
Os dois darão várias licções sobre as técnicas mais utilizadas hoje em dia no meio e no final haverá uma sessão público de esclarecimento com a presença de Filipe Melo, autor do filme I´ll See You in My Dreams que também passou pelo festival com distinção.
O evento está enquadrado no Fantas 30 Anos mas terá bilhetes vendidos em separado que podem ser obtidos nos locais habituais.
A 20th Century Fox esfrega as mãos de contente. O arriscado investimento voltou a compensar. Mais uma vez, graças a James Cameron.
Avatar já superou Titanic como o filme mais rentável da história do cinema.
Um êxito que ninguém acreditava ser possivel e que nem filmes como Lord of the Rings ou Pirates of the Caribbean conseguiram igualar. Foi o mundo de Pandora e a vertiginosa viagem em 3D quem possibilitou a Cameron superar-se a si mesmo.
O filme ultrapassou o recorde de 1843 mil milhões de dólares em bilheteiras conseguido por Titanic em 1997. Uma situação que nem inclui variantes como a subida dos preços dos bilhetes ou o facto de quem viu o filme em 3D pagou mais do que o espectador com bilhete normal.
Sumando as contas Avatar ainda tem uns meses pela frente nas salas e um sucesso nos Óscares da Academia - a 7 de Março - poderá dar um novo boom ao filme mais bem sucedido da história. É muito provável que o recorde establecido demore uma larga temporada em ser batido, especialmente numa era em que o público opta cada vez mais pelo aluguer de filmes e pela pirataria em lugar de ir ao cinema. O filme bateu no sabado o recorde de bilhteira fora dos Estados Unidos e ontem superou o sucesso de 1997 a todos os niveis.
O objectivo da productora é agora passar até Março a fasquia dos 2 mil milhões de dólares. Com Avatar tudo é possivel.
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