O oscarizado argumentista Dustin Lance Black foi contratado para escrever o argumento da adaptação ao grande ecrã das aventuras do jovem Colton Harris-Moore, celebrizado no passado mês pela sua detenção nas Bahamas depois de ter sido perseguido pela justiça durante várias semanas. O adolescente foi acusado de vários assaltos, incluindo cinco aviões e mais de 100 vivendas.
A sua história já foi comparada com a de Frank Abagnale Jr, o célebre ladrão da década de 60 que Leonardo Di Caprio interpretou em Catch Me If You Can, filme de Steven Spielberg. O director deste novo projecto, que deverá ter o mesmo nome que pelo que o jovem assaltante é conhecido na imprensa, Barefoot Bandit, será David Gordon Green.
O filme entrará este ano ainda em produção, esperando-se para os próximos meses novidades relativamente ao elenco de um projecto que procura capitalizar ao máximo a imensa popularidade do jovem, seguido no Facebook por milhares de pessoas. O jovem espera actualmente julgamento numa prisão de Washington.
A gigantesca máquina de imaginação da Pixar não tem por hábito cair no mundo das sequelas. Toy Story é uma excepção. Forçosamente terá sempre de o ser. O filme que catapultou o pequeno estúdio para a ribalta do universo do cinema animado está de regresso para uma terceira parte que não fica nada a perder com os dois filmes originais da saga. Parece que foi ontem.
Quando a Disney e o mundo de The Lion King ainda eram uma realidade em Hollywood a Pixar surgiu para dar um murro na mesa.
Sob a forma de Toy Story. O divertido filme em que dois brinquedos, um cowboy e um astronauta, lutam para disputar a primazia do seu jovem dono fez história e tornou-se num dos maiores sucessos de critica e bilheteira da história. Foi o filme que definiu a nova era da animação e a sua sequela, lançada pouco anos depois, provou que a fórmula era certeira.
Agora, quinze anos depois, os bonecos com vida do quarto de Andy regressam em grande com uma aventura que cumpre as expectativas. Lee Unrkich dirige o habitual elenco de vozes (Tom Hanks, Michael Keaton, Joan Cusack, Whoopi Goldberg) nesta drama com traços de comédia inesquecíveis filmado inevitávelmente no novo formato 3D. Não traz o habitual toque de moralismo humano dos últimos filmes da productora, mas serve para reencontrar a Pixar com o seu público original, tantos o infantil de hoje como aqueles que em 1995 ficaram encantados com o nascimento de uma rivalidade que já entrou para a história.
Andy está a caminho da Universidade e já não tem necessidade de ter tantos brinquedos. O seu futuro é outro mas o que se sucederá a Buzz, Woody e aos restantes amigos de tantas desventuras. Serão separados definitivamente do seu velho amigo ou espera-os algo bem mais assustador? O filme centra-se na aventura do grupo, quando os bonecos de Andy são entregues por engano num centro infantil, em vez de serem armazenados no velho sotão da casa dos pais de Andy.
Neste novo mundo, repleto de crianças, a sua existência corre um sério risco e torna-se necessário que, uma vez mais, Buzz e Woody se unam para liderar o resgate dos brinquedos que acham que foram abandonados pelo seu dono. Para ajudá-los nesta nova aventura chegam Ken, o eterno namorado de Barbie, e Lott´s-of-Huggin, um urso cor-de-rosa com vários truques na manga.
O filme promete ser o grande sucesso de bilheteira do Verão, e talvez do ano, e já tem reunido o apoio suficiente para emular o sucesso de Up e apresentar a sua candidatura aos Óscares da Academia no próximo Inverno. Há algo que este estúdio não consiga?
Esta semana estreiam também:
Depois de se ter tornado numa das séries mais populares dos anos 80, as aventuras de Hanniball, Murdoch, Templeton e B.A. passam definitivamente ao grande ecrã na adaptação cinematográfica de A-TEAM. O filme segue as aventuras do quarteto de veteranos do Iraque (subtil mudança com o Vietname da versão original), transformados em mercenários com um sentido muito particular de justiça, pela administração norte-americana que os acusa injustamente de um misterioso assassinato em terras iraquianas. Fugitivos da justiça, o seu objectivo é apenas um: limpar o seu bom nome e perseguir o homem por detrás do assassinato do seu comandante. Joe Carnahan, autor de MI3 dirige o filme protagonizado por Liam Neeson, Jessica Biel, Sharlto Copley, Bradley Cooper, Quinton Jackson e Patrick Wilson.
Kynodontas é um drama profundo sobre o papel da sociedade na educação. Uma familia vive em total reclusão do mundo exterior por decisão do pai que considera que a sociedade contemporânea perdeu todos os valores. Manda erguer um muro imenso à volta da sua vivenda e, a partir daí, cerca os filhos com um sistema educativo à antiga, apenas escamoteado por visitas regulares da sua secretária, o único traço do mundo exterior que os pequenos adolescente conhecem. Entre eles começa a forjar-se um imenso desejo de saber mais. De tudo. Giorgos Lanthimos dirige o filme protagonizado por Christos Stergioglou, Michelle Valley, Aggeliki Papoulia.
Depois de muitos anos parece que o projecto cinematográfico à volta da série televisiva The Muppets está perto de arrancar. Anos de negociações levaram finalmente a Disney a passar os direitos da adaptação à sua subsidirária Pixar. Os magos do pequeno estúdio encontram-se com Cocas e companhia.
Pete Docter e Brad Bird são os responsáveis desta reviravolta nas negociações entre a Disney e os autores da célebre série televisiva que fez furor no final da década de 70. O argumento do projecto cinematográfico, da autoria de Jason Segel, será agora revisto pela equipa criativa da Pixar que terá de apresentar um novo guião até ao final do ano. A ideia por detrás do projecto é que The Muppets chegue às salas de cinema em 2012.
Criados por Jim Henson em 1976, a série televisiva esteve no ar durante cinco anos. Depois de várias negociações, foi comprada em 2004 pela Disney que rapidamente começou a preparar uma versão cinematográfica. Um velho sonho de mais de trinta anos que agora pode tornar-se realidade.
Enquanto Christopher Nolan começa a recolher os primeiros louros pelo seu engenho regresso com Inception, os seguidores da saga Batman esperam ansiosamente que o britânico confirme que dirigirá o terceiro filme da nova saga do Cavaleiro das Trevas.
Depois do retumbante sucesso de The Dark Knight ficou colocada a hipótese de Nolan abandonar o projecto. A morte de Heath Ledger deixou a sua marca e os problemas que surgiram durante a negociação com a Warner Bros. protelaram o projecto Batman 3 até a uma categoria próxima do limbo. No entanto o sucesso de Inception poderá ser a motivação extra para que o estúdio e Nolan voltem a unir esforços em mais uma aventura do Homem Morcego.
Batman 3 começaria a desenhar-se pouco depois do final de TDK, com Bruce Wayne refeito da perda da sua amada, Rachel, mas também da morte de Harvey Dent. Em Gotham City o crime organizado começa a ganhar nova vida com a chegada de um misterioso personagem conhecido no submundo do crime como The Ridller. Frente aos seus perturbadores enigmas, Batman terá de vestir, uma vez mais, a capa, para resgatar Gotham de si mesma.
Se não é certo que Nolan vá regressar - apesar de que tudo o indica - já Christian Bale, Gary Oldman, Morgan Freeman e Michael Caine confirmaram que o seu contrato original incluia um total de três filmes, pelo que a sua inclusão é óbvia. A grande novidade é que o actor Joseph Gordon-Levitt, um dos protagonistas do thriller Inception, parece ser o grande candidato a tornar-se na nemésis do "Cavaleiro das Trevas", seguindo a velha politica do realizador em manter uma troupe de actores de um projecto para outro. O trabalho de Gordon-Levitt, que se deu a conhecer através do seu papel na série televisiva 3rd Rock From the Sun, tem sido elogiado como um dos pontos altos do novo filme de Nolan e a sua passagem ao universo Batman é cada vez mais provável. Mesmo que o filme não arranque até 2011.
Fernando Meirelles, director de Cidade de Deus, prepara-se para mergulhar no seu primeiro biopic, sobre uma das cantoras mais marcantes da história da música norte-americana. A deusa dos blues dos anos 60, a irreverente Janis Joplin, espelho de uma era de descontrolo total.
O filme será rodado no próximo ano e o realizador brasileiro já parece ter encontrado a sua musa, a reencarnação viva de Joplin. Trata-se de Amy Adams, actriz de Junebug e Julie and Julia, que parece estar numa curva claramente ascedente dentro da indústria, levando vantagem sobre várias candidatas ao papel onde se encontravam Kirsten Dunst, Lindsay Lohan e Jenna Malone.
Joplin será produzido pela Warner Bros. e chegará às salas de cinema previsivelmente em Setembro do próximo ano.
Não há realizador capaz de gerar tanta admiração com tão pouco trabalho nos dias de hoje como o britânico Christopher Nolan. Bastaram cinco filmes para consagrá-lo na estrela da sua geração. Inception, um trabalho de mais de uma década, almeja ser o corolário de uma carreira que promete ser inesquecível. Um filme para marcar um antes e um depois. De tudo.
Desde a sua origem que todo o mistério que rodeou Inception deixou claro que Chris Nolan, o homem que ressuscitou a saga de Batman, gosta das coisas à sua maneira. No mais profundo dos segredos. Ainda hoje, já com o filme a rolar no box-office norte-americano, há muitos pontos soltos por descobrir. Tal é a teia montada pelo cineasta, que é também co-argumentista, de um projecto revolucionário, marcante para o cinema de ficção cientifica como o foi Matrix ou Blade Runner no passado.
Neste thriller futurista, nada é o que parece. E tudo tem um preço. Excessivo talvez. O impacto visual, que aqui não funciona como a base mas sim como a consequência, ampara um guião amplamente estruturado, seguindo a estela do genial The Dark Knight, um dos filmes mais impactantes da última década.
Um equipa de assalto especial liderada por um homem com um passado demasiado encoberto para se perceber onde começa a realidade e onde terminar o sonho. Um trabalho impossível, para a maioria claro. Implantar um sonho na mente de um jovem executivo. Dar origem a uma nova ideia, a um novo começo. A troca de muito dinheiro. E uma segunda oportunidade.
É essa a base de trabalho onde arranca Inception. Um filme marcado, de forma sublime, pela orquestração de todos os elementos, desde a biblica banda sonora à impressionista cinematografia. No meio, o coração, o elenco liderado por Leonardo Di Caprio. Mas que vive com o trabalho de Marion Cotillard, Ken Watanabe, Ellen Page, Michael Caine, Cilian Murphy e Joseph Gordon-Levitt da mesma forma que segue o drama interior de Cobb, o lider do gang, o homem dos pesadelos.
Inception era, há muito, a estreia mais antecipada do ano. O primeiro feedback que chega dos States, não podia ser mais entusiasmante. Um filme destinado a marcar o ano e talvez uma geração. Obra e graça de um cineasta de excelência como Nolan. Como ele há poucos.
Esta semana estreiam também:
O cinema português continua num modo de copy-paste com Fernando Fragata agora a procurar emular o sucesso do cinema mosaico indie norte-americano de Crash e Babel. Em Contraluz várias pessoas vão-se cruzando e percebendo como um só evento é capaz de despoletar tantos episódios particulares na vida de pessoas que não apresentam nenhuma relação entre si. Joaquim de Almeida, Ana Cristina de Oliveira e Scott Bailey protagonizam o filme.
Enésima tentativa de adaptar ao grande ecrã as irrepetíveis aventuras de Lucky Luke, o homem mais rápido que a própria sombra. No filme de James Huth o pistoleiro mais rápido do Oeste é encarnado por Jean Dujardin e as suas viagens pelo Oeste selvagem, montando o seu branco Jolly Jumper, são marcadas pelos sucessivos reencontros com a quadrilha dos Daltons. Melvin Poupaud e Sylvie Testud co-protagonizam o filme.
Management centra-se na improvável e quase impossível relação entre um jovem de uma aldeia perdida no meio da Route 66 e de uma vendedora de arte sofisticada da costa Leste. Um motel no deserto, um enorme desejo de conexão e uma série de dúvidas existenciais. Stephen Belber dirige Steven Zahn e Jennifer Anniston nesta comédia ligeira e existencialista.
Há poucas colaborações tão marcantes na história do cinema norte-americano como a que une o cineasta Tim Burton a Johnny Depp. São já sete filmes feitos em conjunto nos últimos 20 anos. Uma lista que parece que se vai ampliar brevemente.
Amantes do oculto e sobrenatural, cineasta e actor há vários anos que planeavam uma adaptação ao cinema da serie de culto underground Dark Shadows, popularizada na década de 60. Depois de ter sido adiado, em prole de outros projectos - e da sempre preenchida agenda do actor - parece que agora finalmente ambos encontraram o tempo necessário para seguir em frente com a versão no grande ecrã das aventuras de Barnabas Collins.
A serie, uma das muitas dedicadas ao terror durante os proliferos anos 60, centra-se nas aventuras de uma familia do Maine que é forçada a lidar com criaturas sobrenaturais como vampiros, lobisomens, zombies ou bruxas, entre os quais se encontra o implacável, mas hilariante Barnabas Collins. O filme será adaptado por Seth Grahame-Smith, depois de um primeiro esboço ter sido escritor por John August, e começará a ser rodado ao longo do próximo ano, assim que Depp termine as rodagens de Pirates of the Caribbean.
Depois do fracasso que foi S1mone, protagonizado por Al Pacino, o cineasta Andrew Niccol tinha-se abstido de voltar ao universo da ficção cientifica. Até agora.
I´M.MORTAL é o nome do seu novo filme, um thriller futurista com toque de drama humano que, segundo a revista Variety, gira à volta do eterno dilema da juventude eterna. Nesse mundo alternativo, os Seres Humanos só sobrevivem naturalmente até aos 25 anos. A partir de aí o corpo não envelhece, mas as pessoas precisam de tempo. Tempo que se compra, tempo que se rouba, tempo pelo qual se mata. Sem o tempo da vida, a morte é inevitável. Quando um jovem marginal é acusado de assassinar um milionário para ficar com as suas reservas de tempo, começa uma verdadeira corrida contra o relógio que envolve uma jovem refém, uma perseguição impiedosa e a inevitável necessidade de calcular bem cada gota de oxigénio que se consome. Porque pode ser a última.
Amanda Seyfried, em alta, foi já anunciada como protagonista e espera-se que nas próximas semanas suceda o mesmo com Joseph Gordon-Levitt. O restantes casting está em suspenso porque, como disse o cineasta em declarações à Variety, a complexidade do casting é que todos os actores têm de aparentar 25 anos, apesar da idade real dos personagens ultrapassar muitas vezes os 50.
Um filme com selo de estreia já reservado para o próximo Verão e que antecederá a viagem de Andrew Niccol a The Host, o novo trabalho de Stephenie Meyer, a autora da saga Twilight. Já Seyfried tem Chloe prestes a estrear no Festival de Toronto.
. Por uma definição justa d...
. Oscarwatch - Melhor Filme...
. Oscarwatch - Melhor Argum...
. Oscarwatch - Melhor Actor...
. Oscarwatch - Melhor Actri...
. cinema
. estreias
. mitos
. noticias
. opinião
. oscares
. premios
. reviews
. rostos
. trailers