Depois do esmagador sucesso na Broadway a adaptação musical da obra máxima de Victor Hugo, o épico Les Miserables, vai ser adaptada ao grande ecrã no próximo ano. Um projecto dirigido por Tom Hooper, autor do oscarizado The King´s Speech, e produzido pela Universal.
No elenco do filme estavam já confirmados os nomes do australiano Hugh Jackman, que dará corpo e voz ao ex-presidiário Valjean) e Helena Bonham-Carter a Madame Thenardier, um dos rostos mais negros da literatura francesa do século XX.
Agora é Russell Crowe o senhor que se segue. O actor, que também é músico ocasional na sua Austrália natal, assinou com a productora para interpretar o papel de Javert, o inspector policial que se transforma na sombra e nemésis de Valjean ao longo de toda a obra, o homem que assiste, sadicamente, à degradante realidade dos miseráveis parisinos.
O filme será produzido no próximo Verão e o estúdio pretende estreá-lo no Natal de 2012 para chegar a tempo do sprint final rumo aos Óscares da Academia.
Faust do cineasta russo Aleksander Sukorov arrebatou o Leão de Ouro no festival de Veneza deste ano.
Uma vitória polémica pela natureza da obra do filme mas, sobretudo, pela qualidade dos restantes candidatos, alguns dos quais sairam do certame sem qualquer galardão. Foram os casos de A Dangerous Method, The Ides of March ou Tinker, Taylor, Soldier, Spy.
Faust era tido como um candidato sério a vencer o prémio Especial do Juri mas acabou por bater o hiper-favorito Shame, de Steve McQueen, na corrida ao prémio que fecha o circuito de festivais europeus do ano. O polémico filme do cineasta inglês acabou por ter de se contentar com a vitória, indiscutível, de Michael Fassbender que levou para casa a Copa Volpi, prémio ao melhor actor do certame, batendo Gary Oldman e Ryan Gosling na corrida final. Na categoria feminina o triunfo coube à chinesa Deanni Yip, apesar das casas de apostas darem a britânica Kate Winslet como clara favorita.
O galardão ao melhor argumento acabou nas mãos do grego Yorgos Lanthimos, autor de Alps, enquanto que o elogiado Whutering Heights da cineasta inglesa Andrea Arnold teve de contentar-se com o prémio à melhor cinematografia.
A Academia de Hollywood confirmou que Eddie Murphy será o anfitrião da próxima gala dos Óscares.
O comediante norte-americano é o terceiro negro a apresentar a gala (depois de Whoopi Goldberg e Chris Rock há uma década atrás) e não deixa de ser uma decisão conservadora, voltando ao modelo do apresentador individual de origem cómica depois da má prestação da dupla James Franco e Anne Hathaway na gala deste ano.
Murphy consagrou-se no final dos anos 80 como uma das grandes estrelas mediáticas de Hollywood, o primeiro actor negro a ser pago ao nivel das principais estrelas de Los Angeles, mas com o final dos anos 90 começou a estrepitosa queda de uma carreira que nunca mais foi a mesma. Em 2007 o actor esteve perto de um inesperado regresso à ribalta mas acabou por perder o Óscar de Melhor Actor Secundário para o veterano Alan Arkin depois da sua performance no musical Dreamgirls.
O actor não era o favorito nas apostas (Ben Stiller era o nome mais comentado) e não é sequer uma decisão consensual (há muito que Hollywood perdeu o respeito por Murhphy) mas acaba por ser uma decisão estudada por parte da Academia que assim mantém a sua politica de agradar a distintos públicos.
A gala dos Óscares 2011 terá lugar no Kodak Theather a 26 de Fevereiro do próximo ano.
Nos últimos cinco anos George Clooney passeou por Veneza quatro vezes para promocionar os seus novos filmes. Em todas elas recebeu a respectiva ovação. O actor norte-americano sente-se em casa em Itália e mais ainda no certamente veneziano que o consagrou como realizador com Good Night and Good Luck. e que sempre valorizou o seu trabalho como actor, de Michael Clayton a The American passando por Up in the Air.
Normal portanto que o seu regresso à direcção depois do malogrado She´s the Catch se desse em território dos Doge. E o sucesso estava garantido.
A critica e o público receberam The Ides of March com entusiasmo genuino.
Um regresso de Clooney à sua dimensão mais politicamente activa, herança natural do cinema de Pakula e Lumet, num filme que segue a carreira de um governador disposto a tudo para transformar-se em Presidente dos Estados Unidos. Uma análise cinica e seca do sistema politico americano com um Clooney superlativo secundado por Ryan Gosling, Philip Seymour-Hoffman, Paul Giamatti, Marisa Tomei, Evan Rachel Wood, Jeffrey Wright e Ryan Philiphe, uma equipa de alto standing preparada para fazer brilhar (ainda mais) o papel central de Clooney na obra que o relança como uma das máximas figuras do cinema norte-americano dos últimos anos.
O filme que já se colocou na linha da frente para a próxima edição dos Óscares abriu o certame que vai ter lugar na capital do Adriático na próxima semana e meia.
No alinhamento do festival estão ainda A Dangerous Method, o regresso da dupla Cronenberg-Mortensen com uma viagem aos dias inaugurais da psicanálise, com uma história de amor intensa a intrometer-se na relação entre Freud e Jung (Fassbender e Knightley completam o elenco), Shame (de Steven McQueen), o antecipado Tinker, Taylor, Soldier, Spy (remake do assombroso The Spy Who Came from the Cold), uma nova versão de Wuthering Heights, o regresso de Roman Polanski com Carnage (com Kate Winslet e Jodie Foster frente a frente), o hipotético último filme de Steven Soderbergh Contagion (com Damon, Cottilard e outras estrelas supremas de Hollywood) ou Killer Joe, enésima tentativa de William Friedkin de revitalizar a sua carreira internacional.
A 68º edição do festival dirigido este ano, pela última vez, pelo suiço Marco Mueller, termina a 10 de Setembro com a entrega do Leão de Ouro como momento alto.
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