A partir de hoje o Cinema revela as suas apostas para a gala dos Óscares que terá lugar no próximo domingo, 28 de Fevereiro, no Kodak Theather em Los Angeles.
Um ano polémico, repleto de surpresas e onde, certamente, haverá recordes por bater. Tudo pode suceder, o favoritismo anunciado de um filme (The King´s Speech) pode não ser suficiente para bater o favorito da critica (The Social Network) num round que será disputado categoria por categoria. Os prémios mais importantes da indústria (as Guilds ou os Sindicatos) coroaram nas categorias principais o filme britânico (DGA, PGA, SAG) e nas técnicas o filme de Fincher (a última das quais, o Eddie, um dos prémios mais importantes para antecipar o ganhador da estatueta mais cobiçada). Será um mano a mano intenso e que volta a levantar a polémica entre o Hollywood comercial e emocional e o Hollywood intelectual e inovador. Duas realidades lado a lado que repetem o duelo de 2010. Na altura o milionário Avatar perdeu diante do mais pequeno The Hurt Locker. Mas esse cenário é bastante mais complexo esta temporada com muitos filmes que bailam dentro da pista que tanto agrada à Academia no meio da luta. E que pode significar muito na hora de dividir os votos finais.
Se parece certo que as categorias mais previsiveis sempre o estiveram durante toda a corrida (Firth como Actor, Portman como Actriz, os dois favoritos nas categorias de Argumento Original/Adaptado), a verdade é que há ainda muito espaço para a dúvida. Fincher vs Hooper, divisão entre filme (The King´s Speech) e realizador (Fincher)? O popular Rush vs o imenso Bale? O elenco feminino de The Fighter (Leo e Adams)contra uma jovem promessa (Steinfeld) e uma britânica consagrada (Bonham-Carter)? Tudo questões por resolver que os prémios prévios à gala não souberam nunca aclarar verdadeiramente.
Numa gala mais curta e sem tanto espectáculo à mistura a Academia aposta na novidade. Dois apresentadores jovens (Hathaway e o nomeado Franco), um ritmo mais perto dos Globos de Ouro mas sem a perigosa ironia destilada pelos inofensivos apresentadores e sem espaço para o superficial (os clips, os vencedores honorários, algumas áreas técnicas). O espectáculo encolhe-se mas não perde o atractivo de todos os anos.
Um rei gago contra um rei virtual. A margem de manobra é curta, o vencedor já o foi na realidade. A ficção será apenas mais um detalhe para a mitologia futura de um mundo onde os reis nunca perdem.
A partir de hoje, ronda final de Oscarwatch, aqui, como sempre!
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