MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO
Entramos já nas chamadas categorias-chave, onde entram em disputa os filmes assumidos como os “grandes” do ano. Nem sempre é assim, está claro, mas, curiosamente, este ano vive uma concentração fortíssima de títulos na categoria de Melhor Argumento Original. A luta está ao rubro e muitos acreditam que a chave do grande prémio está aqui escondida. A razão é simples, entre os filmes candidatos encontram-se os quatro mais fortes filmes do ano e é altamente improvável (para não dizer impossível) que o Melhor Filme termine por não levar esta estatueta com ele para casa (o mesmo passa com melhor Edição).
Assim sendo Slumdog Millionaire, The Curious Case of Benjamin Button, Frost/Nixon e The Dark Knight lutam por vencer, mas parece que o filme de Danny Boyle, com guião de Simon Beaufoy, é o grande favorito. Curiosamente entre os nomeados é provável que se encontrem dois homens responsáveis tanto pela história original, ambas criadas para teatro, como da sua adaptação. Tratam-se de John Patrick Shanley e Peter Morgan, com Doubt e Frost/Nixon.
Previsões
Slumdog Millionaire (Simon Beaufoy) - Vitória quase indispensável para consagrar o filme que todos apontam como o grande favorito. Já poucos se lembra da história original.
The Curious Case of Benjamin Button (Eric Roth) - Depois de ter dado vida a Forrest Gump, outra saga fora do normal saída da mente de Scott Fitzegerald.
The Dark Knight (David S. Goyer/Christopher Nolan) - Perfeita adaptação e interpretação do heroi criado por Bob Kane.
Doubt (John Patrick Shanley) - O autor da peça de teatro que tanto furor fez na Broadway coordena a sua adaptação ao cinema e com grande sucesso.
Frost/Nixon (Peter Morgan) - A mesma situação. O formato documentário pauta a diferença entre a obra de teatro e a sua adaptação de Morgan ao cinema.
Surpresa
The Reader (David Hare) - Um dos filmes mais aplaudidos, os argumentos de Stephen Daldry habitualmente conseguem nomeações.
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL
Com tanta gente a povoar a categoria de Melhor Argumento Adaptado, parece-se que sobra espaço na categoria de trabalhos originais. Espaço aproveitado por filmes populares e menos reverenciados que procuram aqui a surpresa do ano. Mas não se pense que por isso a luta é menos clara. Pelo contrário. A confusão está instalada, especialmente depois de se conhecer os nomeados do WGA e dos Scripter. Entre o enésimo guião de Woody Allen e a novata Jenny Lumet, há uma grande diferença, mas estes podem ser os grandes rivais à estatueta dourada. E claro, há o fabuloso guião de WALL-E, as aventuras delirantes de Charlie Kauffman, os mais populares trabalhos de In Bruges ou Happy-Go-Lucky e até mesmo o inevitável Milk. Muitos candidatos para apenas cinco lugares. É difícil prever quem ficará de fora.
Previsões
Vicky Cristina Barcelona (Woody Allen) - Woody Allen consegue aqui um dos seus argumentos mais fracos. Mas nos "States" adoraram-no como há muito não se via.
Rachel Is Getting Married (Jenny Lumet) - Filha de um clássico, Jenny tinha herança pesada mas está em alta. No entanto nos últimos meses o filme começa perigosamente a perder apoios.
Milk (Dustin Lance Black) - O favorito dos liberais. Uma história sem preconceitos do activista e politico que trouxe o termo gay para a ribalta politica.
WALL-E (Andrew Stanton) - A mais bela história de amor do ano é animada, envolve robots e é da Pixar. Está tudo dito.
The Wrestler (Robert Siegel) - De filme que nem tinha distribuição quando chegou a Veneza a possivel candidato a surpresa do ano. Que volte face!
Surpresa
Happy-Go-Lucky (Mike Leigh) - Um veterano destas andanças que, com o voto ingles, pode desbancar ao indie americano sem problemas.
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