Originais e adaptados, polémicos e consensuais.
Hollywood sempre olhou de lado para os autores dos argumentos que passaram à história e preferiu tantas vezes ignorar os demais. Mas a verdade é que os Óscares entregue aos argumentistas são sempre elementos fulcrais desta corrida às estatuetas douradas. Num ano em que os dois grandes favoritos competem, cada um na sua categoria, esperam-se poucas surpresas.
Melhor Argumento Original
O favoritismo está todo do lado do britânico The King´s Speech mas em terras do tio Sam cuidado com as paixões indie que apoiam, como nunca, um filme modesto como é The Kids Are Allright. Pelo meio mais acção à inglesa (o magnifico Inception), o sóbrio The Fighter e o perturbante Black Swan. Cinco grandes candidatos que, em última análise, fecham as portas a verdadeiras pequenas pérolas como são Another Year ou Blue Valentine.
E os nomeados são?
The King´s Speech
The Kids are Allright
Inception
The Fighter
Black Swan
Alternativas
Another Year
Melhor Argumento Adaptado
A categoria menos complexa de adivinhar já que o clima de adoração à volta da figura de Aaron Sorkin é uma das bases mais fortes para a aclamação generalizada de The Social Network. Com a estatueta no bolso, fica a curiosidade de ver dois anteriores vencedores (127 Hours de Boyle e True Grit dos Coen) contra uma novata (Debra Granik por Winter´s Bone) e a habitual presença da Pixar num top 5 previsivel e que deixa pouco espaço à surpresa que, a acontecer, chamar-se-á provavelmente The Ghost Writer do homem maldito, Polanski.
E os nomeados são?
The Social Network
127 Hours
True Grit
Toy Story 3
Winter´s Bone
Alternativas
The Ghost Writer
São, como sempre, estas as categorias que vão engordar (ou não) a conta final dos ganhadores. Prémios técnicos que visam premiar os melhores artesões do meio mas que são também, não nos enganemos, formas da Academia reforçar o peso dos filmes que realmente considerou como mais importantes durante o ano.
Por tudo isso é fácil antecipar que The Social Network, Inception, The King´s Speech, True Grit e Black Swan sejam os filmes omnipresentes na maioria destas seis categorias que poderão também abrir a porta a alguma surpresa pontual, como pode ser a única nomeação de Hereafter ou de Harry Potter and the Deathly Hallows.
Siga o espectáculo!
Melhor Montagem
Categoria chave como poucas, todos os conhecedores da realidade norte-americana sabem que o Óscar à Melhor Montagem é uma antevisão clara do que podemos esperar quando se anuncie o grande prémio. É aqui onde encontramos os máximos favoritos e será aqui onde encontraremos os grandes vencedores. The Social Network, The King´s Speech e Black Swan partem com vantagem enquanto que The Fighter e Inception lutarão com True Grit e Toy Story 3 pelas restantes vagas.
E os nomeados são?
The Social Network
The King´s Speech
Black Swan
The Fighter
Inception
Alternativas
True Grit
Melhor Fotografia
Uma das categorias onde a beleza muitas vezes supera a fama do filme. Os trabalhos icónicos de fotografia da última década quase sempre tiveram a merecida recompensa e a luta por uma estatueta dourada em 2011 vai voltar a estar ao rubro, particularmente entre os tons claros de True Grit e 127 Hours e a escuridão de Inception e Black Swan. Os dois grandes candidatos do ano, The King´s Speech e The Social Network, com trabalhos mais sóbrios, lutarão pela quinta vaga. Dod Mantle, Pfister e Deakins lutam pelo reconhecimento dos seus pares.
E os nomeados são?
Inception
True Grit
Black Swan
The King´s Speech
127 Hours
Alternativas
The Social Network
Melhor Guarda-Roupa
Cinco candidatos para um prémio que visa habitualmente reconhecer o trabalho de recriação de uma época em concreto. O design fantástico de Alice in Wonderland compete com o inovador e alternativo Burlesque, o ritmo das bailarinas de Black Swan ou o voltar atrás no tempo de True Grit e The King´s Speech. O inglês The Tempest e o norte-americano Shutter Island, correm atrás do prejuizo.
E os nomeados são?
Alice in Wonderland
Black Swan
The King´s Speech
Burlesque
True Grit
Alternativas
Shutter Island
Melhor Maquilhagem
A icónica pala no olho, o imaginário mundo de CS Lewis dez anos depois e a reconstrução de um dos grandes mitos do cinema de terror. Três projectos com um objectivo claro e que partem com clara vantagem. Na estela, os refugiados de The Way Back e o mundo dos ringues em The Fighter.
E os nomeados são?
Alice in Wonderland
True Grit
The Wolfman
Alternativas
The Way Back
Melhor Direcção Artistica
Recriar o espaço e a sequência em movimento é sempre um processo complexo. Dos palácios reais em The King´s Speech à frescura dos palcos em Black Swan sem esquecer o mundo dos sonhos de Inception e o mundo do outro lado do espelho de Alice in Wonderland, deverá sair o filme ganhador. Shutter Island, True Grit e TRON Legacy, as grandes surpresas para a quinta vaga.
E os nomeados são?
Inception
The King´s Speech
Black Swan
Alice in Wonderland
True Grit
Alternativas
Shutter Island
Melhor Efeitos Especiais
Será a Academia capaz de se esquecer do genial trabalho de Eastwood para apenas se lembrar do seu icónico tsunami? Tudo parece possivel e Hereafter é candidato a uma forte surpresa numa categoria onde Inception e Harry Potter deverão ser entradas seguras e TRON e Alice in Wonderland, surpresas menores.
E os nomeados são?
Inception
Harry Potter and the Deathly Hallows
Hereafter
Alternativas
Alice in Wonderland
Exceptuando o Óscar entregue ao Melhor Tema, uma escolha sempre incompreensível até pelos próprios padrões da Academia, os três prémios entregues aos distintos departamentos sonoros têm por hábito premiar mais o trabalho individual do que propriamente o peso dos filmes que representam. Uma realidade que, no que respeita aos nomeados, não é de todo clara. Prevê-se que os filmes recheados de efeitos técnicos sonoros como Alice in Wonderland, Inception, Toy Story 3 e True Grit parecem os nomes mais consensuais, mas pode haver novidade.
Melhor Edição Sonora
Categoria com cinco nomeados, o Óscar à Melhor Edição Sonora parece ser uma disputa directa entre os grandes blockbusters do ano, Inception e Toy Story 3. O primeiro destaca-se pela qualidade sonora nos momentos altos de acção do filme enquanto que a animação da Pixar confirmar que este terreno é sempre favorável às animações.
Nas restantes vagas a disputa parece ser entre os blockbusters TRON: Legacy, Iron Man2, How to Train Your Dragon e Alice in Wonderland.
E os nomeados são?
Inception
Toy Story 3
TRON Legacy
How to Train Your Dragon
Alice in Wonderland
Alternativas
Iron Man2
Melhor Mistura Sonora
Trabalho fulcral para explorar ao máximo os efeitos sonoros nos momentos de maior climax de cada filme, o Óscar de Mistura Sonora está habitualmente reservado aos filmes de maior prestigio do ano. Não estranha, portanto, que The Social Network, Inception e Black Swan surjam como os principais protagonistas do ano.
O grande ausente nessa corrida pode ser o britânico The King´s Speech, substituido pelos frenéticos som da aventura no deserto do também britânico Danny Boyle em 127 Hours. Ressalvar igualmente que o notável Shutter Island de Scorsese pode conseguir aqui a sua unica nomeação.
E os nomeados são?
Inception
True Grit
The Social Network
Black Swan
127 Hours
Alternativas
Shutter Island
Melhor Banda Sonora
As condições de entrada nesta categoria impostas pela Academia ainda hoje são dificeis de entender a todos os niveis. Se atentarmos aos prémios prévios, o favoritismo estaria na trilha moderna pautada por Trent Reznor para The Social Network ou os ritmos indios de AR Rhaman em 127 Hours. Mas a Academia também gosta do seu classicismo e aí Alexander Desplat entra como peça importante a favor de The King´s Speech.
As restantes nomeações serão disputadas pelo notável Hanz Zimmer e a sua frenética trilha sonora em Inception, pelo trabalho cuidado de John Powell em How To Train Your Dragon ou pelo ritmo burtuniano de Danny Ellfman e Alice in Wonderland.
E os nomeados são?
Inception
The King´S Speech
127 Hours
The Social Network
How to Train Your Dragon
Alternativas
Alice in Wonderland
Na próxima terça-feira, 24 de Janeiro, a Academia de Hollywood madruga em Los Angeles para dar a conhecer a lista dos nomeados à edição 2010 dos Óscares.
Depois de um mês distribuido entre prémios da critica e nomeações aos prémios dos distintos sindicatos, chega a hora dos mais de 5 mil membros da Academia pronunciarem as suas escolhas e as dos nomes que desfilarão pelo tapete vermelho na gala do próximo dia 27 de Janeiro no Kodak Theatre.
O Cinema, como tem sido habitual, fará a sua particular antecipação sobre os prováveis candidatos às nomeações na esmagadora maioria das categorias num ano que, parece ser consensual, parece cair sob o signo do sucesso de The Social Network. Nesta prelecção sobre os nomeáveis que podem ser os eleitos da próxima terça-feira excluimos as categorias de Filme Estrangeiro, Documental e Tema porque partem de uma base de análise especifica e que entra fora do habitual concurso entre os principais candidatos nas restantes categorias, apesar de ser já sabido que cada profissional pode votar apenas na sua área de especialização (e todos votam no prémio do Melhor Filme).
De hoje até à próxima terça os Óscares tomam o protagonismo do Cinema. Bem vindos à viagem!
O ano de 2011 arranca com as nomeções a dois dos principais prémios das Guilds que compõem o esqueleto principal da indústria de Hollywood. Sem grandes surpresas, o Producer´s Guild of America consagrou os principais favoritos a preencherem o lote de dez candidatos à estatueta dourada. Já o Writers Guild, prémio entregue pela associação de argumentistas, deixa algumas interrogações porque oito dos principais candidatos foram considerados ineligiveis.
Com The King´s Speech, Another Year, Blue Valentine, Winter´s Bone, Toy Story 3, The Way Back, The Ghost Writer e Four Lions colocados previamente fora da corrida, houve espaço para que filmes considerados como de segunda linha chegassem ao lote de dez nomeados, divididos entre Adaptado e Original.
Na categoria de projectos de adaptação o favoritismo recai em The Social Network, graças principalmente ao sucesso do trabalho do popular Aaron Sorkin, principal galardoado até ao momento da temporada. Contra o favorito dos favoritos corre 127 Hours da dupla oscarizada Boyle-Beaufoy, a comédia I Love You Philip Morris co escrita por John Requa e Glenn Ficara, o trabalho dos irmãos Coen no remake de True Grit e ainda o projecto co-escrito entre Ben Affleck e Aaron Stockard em The Town.
Os trabalhos originais (onde pertencia a maioria dos filmes ineligiveis) contam com Inception de Christopher Nolan, o drama indie The Kids Are Allright de Lisa Chodolenko, The Fighter de Scott Silver, o mergulho nos infernos de uma bailarina escrito por Mark Heyamn em Black Swan e a grande surpresa, Please Give, de Nicole Holofcener.
Na luta pelo Producers Guild, o mais fiel barómetro na corrida aos Óscares, não houve surpresas e os filmes mais bem sucedidos do ano entraram no top 10 liderado, uma vez mais, por The Social Network. Ao projecto de David Fincher sobre as origens do Facebook juntam-se Inception, Toy Story 3, The King´s Speech, 127 Hours, Black Swan, The Town, True Grit, The Fighter e The Kids Are Allright. De fora ficaram os indies Winter´s Bone e Blue Valentine e Shutter Island e Another Year, filmes que parecem já descartados da corrida aos principais prémios da indústria cinematográfica norte-americana.
Poucos filmes têm despertado tanto consenso na temporada de prémios da critico como The Social Network.
O filme de David Fincher cometeu a proeza de vencer, na mesma semana, o prémio das associações de Los Angeles, Boston e New York, historicamente opostas, e este fim-de-semana voltou aos triunfos em prémios chave como os Satellite Awards, St. Louis e Chicago, reforçando o seu estato de máximo favorito na corrida aos Óscares da Academia.
Tal como o filme sobre a fundação da rede social Facebook, também quase imaculada tem sido a corrida de Colin Firth. O actor britânico, protagonista de The King´s Speech, filme que tem perdido a maior parte dos duelos com a obra de Fincher - outro nome que soa de forma consensual neste mês de Dezembro - tem sido o principal galardoado nas categorias de representação graças ao seu desempenho como o rei George VI. O actor venceu também em Chicago, St. Louis e nos Satellite, sempre por diante do jovem Jesse Eisenberg, hoje a única ameaça à sua vitória em finais de Fevereiro. Entre as actrizes o duelo continua a ser a duas, entre Natalie Portman e o seu mergulho no lado negro de uma bailarina clássica em Black Swan e a refrescante Annette Benning, co-protagonista de The Kids Are Allright. Ambas partilham três vitórias até agora nos prémios já anunciados pela critica especializada norte-americana.
Se os Satelite Awards confirmaram o dominio absoluto de Aaron Sorkin (Social Network) e David Seidler (King´s Speech) nas categorias de Argumento Adaptado e Original mas também a grande onda de apoio que está a receber o desempenho de Christian Bale em The Fighter, filme que pode surgir definitivamente como o terceiro em discórdia nesta corrida. O actor galês é agora o máximo favorito para levar o prémio de Actor Secundário, por diante de Geoffrey Rush, enquanto que na categoria feminina os votos têm-se dividido entre a australiana Jacki Weaver, a britânica Helen Bonham Carter e as americanas Melissa Leo e Amy Adams.
A corrida aos prémios cinematográficos do ano entra agora na sua etapa decisiva com os anuncios dos nomeados e premiados dos Sindicatos profissionais, a verdadeira ante-camara antes de se conhecerem os candidatos finais aos Óscares da Academia de Hollywood.
Assim mesmo, com letra maíuscula. O Filme. É o que procuram na Academia de Hollywood quando a longa cerimónia chega ao fim.
Encontrar, O Filme.
Uma disputa que nunca é limpa, fácil e clara. Injustiças, erros, jogos politicos e economicos pesam e muito à hora de eleger um filme que represente um ano cinematográfico. Depois de optar pelo low budget artistico em 2010 e pelo sentimentalismo tocante no ano prévio, Hollywood quer algo distinto. E tem muito por onde escolher.
Com dez candidatos a lista de nomeados alarga-se e com ela o estilo de filmes que compete finalmente pela mais apreciada das estatuetas. Mas isso não significa que as eleições não sejam dificis, injustas e que acabe sempre por ficar algo profundamente grande de fora. Neste momento da corrida, com os principais prémios por entregar, tudo pode acontecer. Mas é certo que há já filmes que parecem cair na cauda da corrida. Filmes como o surpreendente Shutter Island que pode pagar o preço de reviews mistas, uma estreia talvez demasiado precoce e uma sensação de incompreensão que acompanha toda a carreira de Martin Scorsese. Como o thriller noir de Marty estão também Blue Valentine, marcado profundamente pela polémica da classificação NC17 (entretanto reduzida para R) devido a duas cenas de sexo oral entre Michelle Williams e Ryan Gosling, ou o magnifico Ghost Writer, ostracizado porque o seu autor continua com a cabeça a prémio nos States e já teve direito à sua consagração oficial pela Academia, em 2002 com The Pianist. E claro, Hereafter, que tal como Gran Torino ou Invictus nos passados anos, parece pagar o preço de muitos que acham que Eastwood já foi premiado vezes suficiente pela Academia para ser uma figura omnipresente. Como se tudo fosse um jogo o que talvez seja a mais pura das realidades.
Outros filmes estão no limbo entre a nomeação e o esquecimento. The Town de Ben Affleck e The Fighter de David O. Russell disputam uma vaga, a do filme aclamado pelo público (com sucesso nas bilheteiras) e pela critica, esse lado negro e obscuro da América onde a acção e o drama caminham lado a lado. O filme de Affleck parece levar vantagem mas ninguém pode prever uma reviravolta quando a obra produzida por Mark Whalberg começa a chegar a mais cinemas.
Em disputa estão também as vagas para o cinema indie, conceito não oficial mas que se repete ano atrás ano. The Kids Are Allright e Winter´s Bone lideram essa particular corrida diante de Get Low e Another Year, filmes mais ligeiros e humanos e não tão polémicos e crus como a história da jovem sobrevivente adolescente desenhada por Gabrik e a evolução do nucleo familiar para Chodolenko. Dois filmes de mulheres na esteia do sucesso de Bygelow, Copolla, Campion e companhia.
O risco de Black Swan, Inception e 127 Hours, obras de autores ousados que procuram esticar os seus limites até ao imaginável não são apenas fortes candidatos à nomeação como o seriam à vitória final não houvessem outros elementos presentes que podem condicionar as decisões finais. Filmes belos, heróicos à sua maneira e interrogativos que contrastam com o espirito consensual que rodeia sempre a obra com marca da Pixar, neste caso Toy Story 3, a sua mais bem sucedida sequela, e True Grit, um regresso ao velho oeste como o culminar de uma viagem sobre os recantos da América por parte da filmografiana coeniana. Filmes que as audiências e os criticos já elegeram como parte da nata de 2010. A sua nomeação é um mero trâmite mas mesmo assim são projectos que se encontram um escalaão por detrás da dupla de favoritos.
O cinema clássico britânico, tocante e comovedor da superação pessoal do inviduo para o bem comum em The King´s Speech por um lado. O self made men cinico, hipócrita e repleto de uma atmosfera noir do arrebatador Social Network, esse filme bem americano na sua estrutura e forma, do outro. Entre ambos, dois géneros parecidos pelo reduzido risco mas transversais pelo trabalho forçoso de diversos elementos em harmonia (realizaçao, argumento, interpretaçao, trilha musical) que reunem as condições idóneas para disputar pelo careca dourado mais apreciado do Mundo.
Aceitam-se apostas!
Previsões Cinema
Social Network
The King´s Speech
Toy Story 3
True Grit
Inception
127 Hours
The Kids are Allright
The Town
Black Swan
Winter´s Bone
Alternativas
The Fighter
Another Year
Hereafter
Shutter Island
Get Low
Blue Valentine
How to Train Your Dragon
Made in Dagenham
The Way Back
Ghost Writer
Primeiro prémio dos poderosos sindicatos norte-americanos, primeira vitória por pontos para The King´s Speech.
No duelo que o filme britânico de Tom Hooper trava com o all-american Social Network de David Fincher, a vitória coube ao primeiro. O filme obteve quatro nomeações aos Screen Actors Guild, prémio entregue pelos actores sindicalizados nos Estados Unidos. Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham-Carter e o elenco do filme foram eleitos como candidatos a melhores do ano.
O filme arranca empatado com The Fighter, uma das agradáveis surpresas da temporada, e mais uma nomeação que Black Swan e The Kidds Are Allright.
Na categoria de Melhor Elenco o quarteto de filmes com mais nomeações é acompanhado ainda por Social Network que foi incapaz de conseguir eleger qualquer actor para além de Jesse Eisenberg. O jovem protagonista comparte a nomeação a Melhor Actor com Colin Firth, James Franco, Jeff Bridges e Robert Duvall.
Na categoria de Melhor Actriz poucas surpresas com Natalie Portman, Annette Benning e Jennifer Lawrence serem acompanhadas por Hillary Swank e Nicole Kidman, duas vencedoras prévias do prémio que surgem em força nesta fase da corrida ao Óscar à frente de outros nomes como Lesley Manville e Michelle Williams.
Nas categorias de suporte, os nomeados ao prémio de Melhor Actor gravitam à volta de Geoffrey Rush e Christian Bale com Jeremy Rener, Mark Ruffalo e John Hawkes, a grande surpresa, a fechar o lote de candidatos. Entre as actrizes a dupla nomeação do filme de David O. Russell, Melissa Leo e Amy Adams, abre perspectivas a uma luta directa com Helena Bonham-Carter, Hailee Stanfield e a jovem Mila Kunis.
De fora da lista ficaram Inception, Shutter Island, Hereafter e Another Year, que começam a perder pontos na corrida às estatuetas douradas.
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