Este artigo foi assinado por um grupo de bloggers cinéfilos quando tomaram conhecimento que o excelente weblog My One Thousand Movies,, do autor Francisco Rocha, foi fechado pelo Google no passado mês acusado de pirataria. É uma declaração de intensões daqueles que defendem que o cinema é uma propriedade colectiva, como arte, e que a divulgação da cinefilia não devia ser impedido sob base de uma acusação que não acreditamos que se adeque à realidade. Muitos dos filmes que estavam nesse site eram obras únicas, impossíveis de ser adquiridas no mercado internacional de dvds, pedaços de história que assim se perdem para uma audiência que ganha com espaços como este uma zona de conhecimento e discussão sobre a 7º Arte!
"A pirataria é um mal que paira sobre a Humanidade. Todas as semanas, navios de praticamente todas as nacionalidades correm grandes riscos de serem abordados por piratas somalis nos Mares Arábico e Índico. Enquanto isso é um atentado à integridade física de pessoas e um roubo de produtos físicos - e a também antiga contrafacção de artigos coloca em risco a vida ou a saúde das pessoas - os governos e entidades mais ou menos oficiais preocupam-se principalmente com um tipo de pirataria bem mais ofensivo ou perigoso: a democratização do conhecimento cultural, através da partilha de conteúdos digitais.
Os conteúdos digitais foram uma invenção da indústria. Dando variedade de formatos e portabilidade, tencionavam vender mais, mais depressa e com maior lucro. E tal como no tempo dos gravadores de VHS, os consumidores contornaram as regras. Se há vinte anos as revistas apoiavam o consumidor fornecendo capas e códigos para gravar à hora certa, agora são os próprios fornecedores de serviços televisivos a permitir a gravação e visionamento posterior com um mínimo de esforço. E isso é legal porque, apesar de os fabricantes de conteúdo não gostarem, como são empresas que o fazem pagam impostos, continua a ser negócio. Os consumidores agradecem o serviço prestado.
Vender DVD contrafeitos é ilegal. Porque nesse cenário não ganha quem faz o conteúdo, nem quem o vende paga impostos sobre o seu trabalho. O consumidor agradece pagar menos do que por um bilhete de cinema ou uma cópia oficial e, como os tempos estão difíceis, já sente que é justo cortar numa despesa “supérflua” como é o entretenimento. Disponibilizar conteúdos online equivale ao anterior porque, atingindo determinada escala, começa a arrecadar quantias consideráveis de dinheiro com a publicidade. E se quem os coloca online não estiver a ter lucro, nem a roubar a ninguém?
Esse era o caso do blog My One Thousand Movies. Os três mil filmes que tinha eram clássicos que não se encontram à venda nem passam na televisão. Pretendiam dar a conhecer o património cinematográfico da humanidade. Serviam para descobrir cineastas esquecidos e obras de culto, mas com pouca resolução para que ninguém se sentisse tentado a ficar com essa versão em vez de se dedicar a procurar no mercado convencional de importação uma versão melhor. Outra vantagem é que no My One Thousand Movies todos os filmes tinham legendas em português ou numa língua mais ou menos compreensível. Na importação não.
Dia 16 de Dezembro foi fechado pela Google sem qualquer aviso por incentivo à pirataria. Estamos a falar de filmes quase impossíveis de encontrar no mercado, que em nada rivalizavam com a versão comprada, se existisse uma, e que tinham no máximo uma centena de downloads provenientes de todo o mundo, não apenas de Portugal. O que o My One Thousand Movies fazia era complementar (ou substituir) a missão da deficiente televisão pública de educar cinéfilos. Muitos bloggers recorreram a este repositório para rever um título acarinhado, ou, a partir do filme e da pequena resenha que o acompanhava, fazerem publicações com as quais muitas outras centenas de pessoas ficaram com vontade de descobrir um cinema marginal e esquecido.
Isto não é pirataria, é serviço público, e é preciso (re)definir o enquadramento legal adequado. Se alguém errou no meio disto tudo foram as distribuidoras que não viram interesse em comercializar os filmes. Ninguém o pode ver porque não compensa comprar os direitos e fabricar para pouca gente?
Sugeríamos que houvesse um videoclube online no qual, por um valor simbólico, se pudesse ver o filme contribuindo para a distribuidora. A distribuidora não teria encargos com a manufactura de cópias físicas que ficariam a ocupar espaço em armazém. Os consumidores exigentes encontrariam o que queriam imediatamente sem remexer em caixotes de promoções nas superfícies comerciais. Os retalhistas não estão interessados em ter uma cópia única de milhares de filmes que poderão nunca vir a comercializar, mas estariam interessados em vender cartões pré-pagos de acesso a esse serviço, como fazem para as consolas. Se o preço fosse suficientemente baixo toda a gente poderia espreitar e talvez descobrir algo único.
Enquanto este tipo de serviço não existir, estaremos sempre dependentes da boa vontade, dedicação e cultura de pessoas como o autor do MOTM. Mesmo que achem que isso vai contra a lei. De todos nós, obrigado.
Signatários
Ana Sofia Santos Cine31 / Girl on Film
André Marques Blockusters
António Tavares de Figueiredo Matinée Portuense
David Martins Cine31
Francisco Rocha My Two Thousand Movies
Gabriel Martins Alternative Prison
Inês Moreira Santos Hoje Vi(vi) um filme / Espalha-Factos
Jorge Rodrigues Dial P for Popcorn
Jorge Teixeira Caminho Largo
Luís Mendonça CINEdrio
Manuel Reis Cenas Aleatórias / TV Dependente
Miguel Lourenço Pereira
Nuno Reis Antestreia
Pedro Afonso Laxante Cultural
Rita Santos Not a Film Critic
Samuel Andrade Keyzer Soze's Place / O Síndroma do Vinagre
Victor Afonso O Homem que Sabia Demasiado"
MELHOR FILME
Há quem diga que desde Cannes se percebeu que nenhum filme seria capaz de bater The Artist.
Muitos imaginaram que o facto de ser a preto e branco, mudo e dirigido e protagonizado por franceses seria suficiente para afastar o público norte-americano, a critica e os votantes da Academia. Está claro que não foi o caso. The Artist foi o favorito ao longo de toda a corrida e nenhum outro filme esteve realmente perto de o bater. Mesmo aqueles que apostam por Hugo ou The Descendants como surpresa sabem que é complicado que algum desses filmes consigam ombrear com a popularidade da obra de Hazanavicius.
The Artist vencerá e apenas fica por saber se com mais troféus do que Hugo, Help ou The Descendants ou se será um dos filmes triunfadores com menos ouro nos bolsos quando a noite chegue ao fim. Mas o prémio principal, esse parece impossível que o perca!
Vencedor: The Artist
Alternativa: The Descendants
REALIZADOR
Sempre houve uma especie de mito que dizia que em caso de dúvida entre um filme popular de um realizador desconhecido e um realizador conhecido com um filme menos popular, o prémio ao Melhor Filme ia para o primeiro e o de Melhor Realizador para o segundo. A última vez que isso sucedeu foi com Crash e Ang Lee mas desde então sempre que um filme venceu o seu realizador também levou para casa o prémio. Tom Hooper, o desconhecido inglês por detras de The King´s Speech, foi o último caso a debater esse velho preconceito. A popularidade de The Artist e o desconhecimento do público norte-americano sobre a figura de Michel Hazanavicius, levantou de novo o debate.
A vitória no DGA parece ter cimentado a sua posição de favorito mas muitos defendem uma divisão que favoreça nomes mais populares como Alexander Payne ou Martin Scorsese. A hipótese de este conseguir o seu segundo Óscar tem sido avançada nas últimas semanas com mais força mas a maioria acredita ainda que o troféu não vai escapar ao homem por detrás do projecto que comoveu verdadeiramente Hollywood durante 2011.
Vencedor: Michel Hazanavicius
Alternativa: Martin Scorsese
MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL
O génio de Woody Allen foi reconhecido pelo público como nunca na sua longa carreira. A critica também se rendeu ao génio de Midnight in Paris e apesar de competir contra o grande favorito, The Artist, poucos acreditam que Allen não seja compensado com o Óscar ao Melhor Argumento Original.
A concorrência é e primeiro nivel – The Artist, o popular Bridesmaids, o aclamado Margin Call e ainda o iraniano A Separation – e será pouco provável que Allen se apresente para recolher o galardão mas ninguém descarta que na noite em que se celebra o cinema dos anos 20, Hemingway apareça por ali.
Vencedor: Midnight in Paris
Alternativa: The Artist
MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO
Poucos filmes foram tão aplaudidos pela critica em 2011 como The Descendants e no entanto a obra de Alexander Payne, um dos mais inteligentes cineastas americanos da última geração, corre o risco de sair da gala dos Óscares de mãos vazios. Salvo a pugna que Clooney mantém com Dujardin, a melhor opção do filme em ser premiado passa por vencer a estatueta para Melhor Argumento Adaptado. Categoria onde parte como favorito.
O grande rival de Payne é Moneyball, escrito por uma dupla de respeito, Aaron Sorkin e Steven Zaillian, responsáveis pelo sucesso de The Social Network na temporada passada. Também na disputa, mas com menos opções está Hugo, escrito por John Logan. Igualmente nomeados, Tinker, Taylor, Soldier, Spy e The Ides of March, que logra aqui a sua única nomeação do ano.
Vencedor: The Descendants
Alternativa: Moneyball
MELHOR ACTOR
Depois de anos em que a corrida ao prémio de Melhor Actor se tornou num mero trâmite é dificil relembrar uma disputa tão aberta como a que se vive este ano. Dois dos mais populares actores da sua geração, um consagrado (e apoiado fortemente pela sua comunidade), actor britânico, uma surpresa mexicana e o desconhecido, mas protagonista, que encarna o espirito do filme mais amado do ano. A corrida não podia ser mais apaixonante.
Durante largos meses o favorito foi Gary Oldman e o apoio dos 1500 membros ingleses nestes casos ajudam, e muito. Depois o bastião de favorito passou para Brad Pitt e muitos imaginavam que o grande sex-symbol dos últimos vinte anos de Hollywood seria finalmente premiado. Em Dezembro as atenções viraram-se para George Clooney, o homem que todos imaginam que algum ano será vencedor mas que nunca parece encontrar o momento certo para bater a concorrência.
Até que os prémios começaram a ser entregues e o francês Jean Dujardin se confirmou como o máximo candidato à estatueta dourada. A poucos dias da cerimónia poucos são os que se atrevem a declarar com certeza quem ganhará. Dujardin parece ter um pouco de vantagem se se confirmar que a noite será de The Artist. Mas a popularidade de Clooney e Pitt e o apoio do “exército” britânico a Oldman transforma qualquer certeza numa mais que significativa dúvida que só no último momento se desvanecerá.
Vencedor: Jean Dujardin
Alternativa: George Clooney
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO
Duelo de veteranos assegurado desde o principio, a popularidade em Hollywood de Christopher Plummer parece fazer esquecer o acolhimento frio que recebeu o magnifico Begginers. Um dos actores mais apreciaos no meio que nunca recebeu uma estatueta, Plummer seria o favorito indiscutível se não tivesse diante de si outros dois nomes fortes, também eles igualmente sem estatueta.
Por um lado o sueco Max von Sydow, figura que assombra Extremly Loud and Incredibly Close e por outro o britânico Kenneth Branagh que dá vida ao mitico Laurence Olivier em My Week with Marylin.
Está claro que o prémio será entregue a um dos três veteranos mas tudo aponta que a popularidade de Plummer, aliado ao seu magnifico trabalho, o convertam em favorito para subir ao palco principal do Kodak Theater.
Nomeados, mas sem opções, estão igualmente Jonah Hill de Moneyball e Nick Nolte em Warrior.
Vencedor: Christopher Plummer
Alternativa: Max von Sydow
MELHOR ACTRIZ
Há muito tempo que não se vivia uma corrida tão apertada para o Óscar de Melhor Actriz.
De um lado do ringue a eterna favorita, provavelmente uma das melhores actriz da história, mas que no seu largo historial conta apenas com um Óscar como Melhor Actriz, ganho há 30 anos atrás. Do outro uma respeitada actriz de teatro afro-americana, popular suficiente para lograr uma nomeação como secundária há três anos por cinco minutos em cena, e que tem capturado o coração dos votantes nos prémios entregues até agora. O duelo entre Meryl Streep e Viola Davis será duro e renhido até ao último voto.
Os votos distribuidos por Michelle Williams, Rooney Mara e Glenn Close serão fundamentais para desiquilibrar a balança. Nos últimos quinze anos Streep tem perdido sucessivas vezes contra nomes mais populares nesse momento em concreto e muitos acreditam que está na hora de que a mais consagrada actriz da sua geração receba o ansiado segundo Óscar. Mas a popularidade de Davis, actualmente, torna-a uma rival dificil de bater e só o dedo mágico dos Weinstein será capaz de virar o jogo a favor da “dama de ferro”.
Vencedor: Viola Davis
Alternativa: Meryl Streep
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA
Não foi um ano inesquecível numa categoria que tem sido marcada nos últimos anos por vencedoras pouco memoráveis.
Este ano parece repetir-se o cenário. Há pouca expectativa já que Octavia Spencer parece ter Óscar e meio no bolso. Resta apenas o fantasma da divisão de votos com a popular (e colega de reparto) Jessica Chastain para ensombrar uma vitória que parece clara para a actriz afro-americana.
Com uma ligeira opção de vencer, essencialmente pelo sucesso do filme, a francesa Berenice Bejo surge como a única ameaça real ao poderio feminino de The Help. Igualmente nomeadas, mas sem qualquer opção, Janet McAteer de Albert Nobbs e Melissa McCarthy de Bridesmaids.
Vencedor: Octavia Spencer
Alternativa: Berenice Bejo
MELHOR EDIÇÃO
Durante muito tempo fez parte do santo e senha de Hollywood associar a vitória na categoria de Melhor Edição (ou Montagem) ao prémio de Melhor Filme.
A última década veio provar que essa já não é uma verdade absoluta mas a disputa entre Hugo e The Artist será aqui mais evidente do que nunca. Scorsese já se revelou ser maestro em vencer aqui e depois perder a estatueta principal e este ano poderá repetir-se perfeitamente o mesmo cenário já que Hugo parte com vantagem face ao filme de Hazanavicius. No entanto a popularidade crescente deste não exclui que a tradição tenha uma palavra a dizer e aqueles que votaram no filme votem também no trabalho de edição magistral de The Artist.
Entre os nomeados estão também – e com muito poucas hipóteses de vencer – The Descendants e Moneyball. Quanto a Girl With the Dragon Tatoo, seria uma vitória de compromisso, mas que raramente sucede quando frente a frente estão os dois filmes com mais nomeações.
Vencedor: Hugo
Alternativa: The Artist
MELHOR FOTOGRAFIA
Quando o Óscar de Melhor Fotografia se decide é dificil descobrir um padrão entre aquele que é habitual o mais apelativo trabalho visual do ano (neste caso, The Tree of Life) e o que segue a tendência de popularidade nesta e noutras categorias técnicas (em 2011 seria o exemplo de Hugo).
O primeiro acenta no maravilhoso trabalho de Emmanuel Lubezki e o segundo no génio reconhecido de Bob Richardson. Igualmente nomeados estão Janus Kaminski (por War Horse), o gaulês Guillaume Schiffman (The Artist) e Jeff Cronenweth (The Girl With the Dragon Tatoo).
Vencedor: Tree of Life
Alternativa: Hugo
MELHOR DIRECÇÃO ARTISTICA
O cinema celebra-se a si mesmo nesta disputa entre dois filmes que fazem das origens do cinema europeu e da era dourada do cinema de Hollywood o ponto de partida para uma das muitas disputas, mano a mano, entre os dois filmes mais nomeados do ano.
Hugo parece levar vantagem pelos seus triunfos ao longo da época mas o trabalho técnico do filme de Hazanavicius é evidente e a sua popularidade este ano inquestionável, o que transforma a disputa num espelho perfeito do que vai suceder ao longo da noite.
Igualmente nomeados, mas sem opções de subir ao estrado, Harry Potter and the Deathly Hallows, War Horse e Midnight in Paris.
Vencedor: Hugo
Alternativa: The Artist
MELHOR EFEITOS ESPECIAIS
Das categorias técnicas parece, à partida, aquela que há mais tempo parece decidida. A popularidade e o sucesso de Rise of the Planet of the Apes abriu as portas a uma consagração mais do que merecida para o blockbuster. Um candidato sólido ao triunfo sem um rival concreto e que compete, neste caso, contra Hugo, Transformers, Real Steel e Harry Potter and the Deathly Hallows 2.
Vencedor: Rise of the Planet of the Apes
Alternativa: Hugo
MELHOR GUARDA-ROUPA
Guarda-roupas de tempos pretéritos sempre foram o santo e senha para a Academia e habitualmente funciona a fórmula de quanto mais antigo melhor. Nessa disputa o épico histórico Anonymous parte com vantagem sobre o fantástico Hugo, dois filmes que transparecem perfeitamente o retrato vivo de como se vivia e vestiam as personagens da Londres do século XVII e a Paris de inicios do século XX.
Também nomeados, mas longe do lote de favoritos J. Edgar, Jane Eyre e The Artist.
Vencedor: Anonymous
Alternativa: Hugo
MELHOR MAQUILHAGEM
Três candidatos e nenhum favorito à partida. Tanto Albert Nobbs como The Iron Lady têm o mérito de trabalhar à perfeição a transformação fisica das suas protagonistas mas parece dificil que o oitavo e último filme da saga de Harry Potter saia da noite sem nada nas mãos e esta é a sua única oportunidade de subir ao palco.
Vencedor: Harry Potter and the Deathly Hallows 2
Alternativa: The Iron Lady
MELHOR EDIÇÃO SONORA
Duelo de gigantes entre as obras de Scorsese e Spielberg, que se repetirá também na categoria de Efeitos Sonoros, e que se repete aqui. Hugo é o favorito mas War Horse, que corre o risco de não transformar nenhuma nomeação em Óscar, conta com o apoio da legião de Spielberg e como a história recente prova isso é sempre uma realidade dificil de ignorar.
Fora da luta parecem estar à partida The Girl With the Dragon Tatoo, Transformers e Drive.
Vencedor: Hugo
Alternativa: War Horse
MELHOR EFEITOS SONOROS
Tecnicamente Hugo é um dos filmes mais brilhantes da carreira de Martin Scorsese muito para lá da sua iniciativa em mergulhar no universo 3D. A sonoridade de um filme que nos leva para as entranhas do próprio cinema primitivo está repleta de pequenas pérolas que justificam o seu favoritismo diante do épico de guerra War Horse ou do trepidante Moneyball.
A fechar o listado de nomeados Transformers e The Girl With the Dragon Tatoo.
Vencedor: Hugo
Alternativa: War Horse
MELHOR BANDA SONORA
Dois pesos pesados como John Williams e Howard Shore pugnam por disputar a supremacia surpreendente do gaulês Ludovic Bource. A banda sonora de The Artist é a máxima favorita e acabará provavelmente por ser a vencedora incontestável apesar de que tanto War Horse (e a épica melodramática de John Williams) e a classe de Hugo (trabalho magistral de Howard Shore) são rivais temiveis.
A fechar um leque de nomeados que se esqueceu de The Girl With the Dragon Tatoo, a mais do que justa vencedora do ano, estão ainda Tinker, Taylor, Soldier, Spy e a surpreendente nomeação de Tintin.
Vencedor: The Artist
Alternativa: War Horse
MELHOR TEMA
Não há muito por onde escolher numa categoria que conta apenas com dois nomeados e que começa a ser contestada seriamente por grande parte da AMPAS como uma das mais dispensáveis de uma gala que teima em prolongar-se por mais de quatro horas.
No duelo entre o tema de Rio e do regresso dos Muppets, os amigos de Cocas e companhia levam vantagem e será curioso ver qual dos elementos da equipa subirá ao palco para levantar a estatueta dourada!
Vencedor: Muppets
Alternativa: Rio
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