O silêncio sempre foi uma das premissas fundamentais da filmografia de Kim Ki Duk. O cineasta coreano conseguiu com Hawl um dos retratos mais fiéis da profundidade da alma humana ao seguir esta impossível história de amor que navega por mares desconhecidos rumo ao inevitável destino humano.
Um filme que espelha bem a profundidade dramática da obra do coreano que foi coreada e aplaudida pelo circuito de festivais em 2005, época em que o seu génio já era algo facilmente constatável pelas obras anteriores que lhe valeram o titulo de cineasta de culto. Neste amor quase incestuoso entre um velho pescador de 60 e uma adolescente de 17 que este educou desde sempre com o mar no horizonte há algo de profundamente imoral que só poderá sobreviver quando o sacrificio final se cumpra, com os deuses maritimos como testemunho.
Emulando bem a aura de intensidade emocional que arrancou das trevas o novo cinema oriental, Hawl é um trabalho reflectivo e profundamente belo, um verdadeiro objecto digno de exposição em qualquer um dos museus mais visitados do planeta.
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