Nos anos 60 o cinema italiano viveu, provavelmente, a sua melhor década. Um periodo fértil em ideias, cineastas arrojados e um espirito de desencanto que rapidamente se transformou em pequenas e maravilhosas aventuras com o Mediterrâneo como pano de fundo. Talvez o cineasta que melhor soube captar essa sensibilidade tenha sido Dino Risi.
Entre as suas obras, nenhuma foi tão refrescante como Il Sorpaso. Se Fellini teve a sua La Dolce Vitta e se Viscontin se perdeu no seu Il Gattopardo, o maravilhoso realizador milanês deixou-se levar pelo olhar burlesco de Vittorio Gassman nas estradas da Campania, numa redescoberta da inocência juvenil e do bom viver que apenas serviam para esconder o profundo drama interior que a maioria das pessoas sentia numa era de pura contradição.
Roberto e Bruno não são mais do que os dois lados da mesma moeda. O génio de Gassman e a inocência de Trintignant tecem a perturbadora teia de simbiose entre o velho e o novo, o ousado e o contido, o temerário e o receoso, numa licção de vida tão válida nos dias quentes deste Agosto como naquele Verão de 62.
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