Up! só hoje estreou nos States mas a Pixar já tem preparada a sua grande aposta para 2010: Woody e Buzz estão de volta com Toy Story 3.
O filme que lançou a mágica productora para o estrelato a meados dos anos 90 foi também o primeiro e único até aos dias de hoje a ter direito a sequela. Em 2010 estreará a terceira parte das aventuras deste grupo de inesqueciveis brinquedos liderados por um cowboy e um astronauta que de rivais se tornam nos melhores dos amigos.
O filme está dirigido por Lee Ulkrich, que foi um dos co-directores da segunda aventura, e estreia a 18 de Junho do próximo ano voltando a contar com as vozes originais de Tom Hanks e Tim Allen. O primeiro teaser trailer foi anunciado nos momentos anteriores á estreia de Up!, filme que fez mais de 20 milhões de dólares no primeiro dia recebendo uma avalanche de criticas positivas. Mais um must com o selo de qualidade da Pixar.
O actor Paul Giamatti vai juntar-se a Dustin Hoffman na adaptação do celebre romance de Mordecai Richler intitulado Barney´s Version. A dirigir o projecto está Richard J. Lewis, habitual director de series de televisão como o celebre CSI.
O veterano actor norte-americano que regressou o ano passado em força com um soberbo desempenho em Last Chance Harvey, que lhe valeria uma nomeação ao Globo de Ouro, será o pai de Barney (interpretado pelo próprio Giamatti), narrador da história e um productor televisivo que viveu uma existencia complexa, repleta de casamentos falhados, filhos abandonados e que acaba suspeito da morte misteriosa do melhor amigo.
A história funciona como uma aproximação entre filho e pai e o projecto ganhou automaticamente o rotulo de um dos titulos mais interessantes para 2010.
Foi uma das grandes revelações do cinema fantástico europeu de 2008 provando a boa forma por que atravessa o cinema de género nórdico. A produção sueca Lat Den Ratte Komman In (Let the Right One In) é a prova viva da boa saúde do cinema de terror nórdico, verdadeiro relato insuspeito de uma amizade aparentemente impossível e que se torna irresistivelmente deliciosa.
Oscar, um jovem de 12 anos vitima de bullying na escola onde anda, trava amizade com uma curiosa rapariga que entra a viver no seu prédio com o pai. Oscar nunca responde aos ataques dos colegas mas à noite, no parque, tenta extravazar a sua raiva interior. À medida que os dias vão passando vai-se fazendo mais amigo de Eli, a nova vizinha, começando a suspeitar da relação que esta mantém com o seu suposto pai. O que ele está prestes a descobrir é que ela não é uma rapariga normal e está sedente de sangue.
Tomas Alfredson dirige este grupo de talentosos - e praticamente desconhecidos actores - onde pontificam Kare Hedebrant, Lina Leandersson e Per Ragnar. O filme passeou-se pelo Fantasporto e logrou vencer um total de 48 prémios no circuito internacional incluindo o celebre Festival de Sitges.
No próximo 28 de Maio o auditório Lopes Graças em Almada acolhe o CINECLIMA, mostra especial de filmes sobre os problemas climáticos que afectam o Mundo de hoje. O certame - incluido numa série de conferências da mesma temática - culmina com a estreia mundial, após uma primeira exibição bem sucedida nas ilhas Britânicas, do documentário The Age of Stupid.
O certame incluiu a exibição de vários spots publicitários e curtas-metragens nacionais e internacionais, onde há espaço até para a exibição da curta galardoada com um Óscar, Les Maison en Petit Cubes do japonês Kunio Kato.
O cabeça de cartaz da mostra é o impactante The Age of Stupid, documentário que arranca num hipotético 2055 devastado pela crise ambiental e ecológica onde um Homem anónimo olha para trás no tempo, até aos dias de hoje, e tenta entender o porquê de nenhuma entidade ter feito nada para evitar o futuro catastrófico que nos espera. Um trabalho de sensibilização que alerta para o grave futuro do planeta Terra. O trabalho do britânico Franny Amstrong segue a corrente de novos trabalhos devotados a esta temática como An Inconvenient Truth de Al Gore.
Quando entramos numa sala de cinema, temos sempre a esperança de conseguir entrar no filme que vamos ver. E se há coisa que este Knowing consegue, é isso. Por velhos chavões cinematográficos de suspense, acção e intriga, fixa-nos completamente ao grande ecrã durante quase todo o filme. De quando em quando, dá-nos um tempo para respirar. Mas não o fazemos. Ficamos, antes, a pensar no que é que se está passar e onde é que irá parar. Não é, provavelmente, uma obra que fique na história. Mas é cinema.
Classificação -
Realizador - Alex Proyas
Elenco - Nicholas Cage, Rose Byrne, Chandler Canterbury
Productora - DreamWorks
Classificação - M/14
Depois de várias tentativas o austriaco Michael Haneke finalmente conseguiu levar para a casa a Palma de Ouro. Numa das edições mais fracas e intimistas da última década, o filme The White Ribbon triunfou sobre o favorito, Un Prophete que teve de se contentar com o Grande Prémio do Juri. Uma vitória não tão surpreendente, tendo em conta que a presidente do Juri, a francesa Isabelle Huppert, é também uma das actrizes fetiches do cineasta. Em Cannes é assim.
O polémico filme sobre a violência e a ascensão do nazismo, filmado a preto e branco e sem qualquer banda sonora, leva para casa o ansiado prémio depois de ter sido aplaudido de pé durante largos minutos no dia da sua exibição. O realizador austriaco já tinha ficado várias vezes á porta do triunfo, mas mais uma vez Cannes provou ser o festival que mais aprecia a polémica obra de Haneke.
O Grande Prémio do Juri, fraco prémio de consolação, foi para a obra de Jacques Audriard. O filme Un Prophete, sobre um jovem franco-argelino, era tido como o favorito até porque era uma das poucas obras francesas com hipóteses de vencer. Não o logrou e ficou apenas com um trofeu.
Repartido o espólio por vários filmes, destaque também para o prémio de carreira de Alan Resnais e para os prémios especiais a Fish Tank e Bak-Jiwi.
O melhor realizador foi o filipino Brillante Mendoza, com um relato seco sobre a violência urbana em Manila com Kinatay e o melhor argumento caiu em mãos de Mei Feng, autor de Spring Fever.
Nas categorias de representação surpresas com Charlotte Gainsbourg a vencer entre as actrizes (isto depois dos assobios e do anti-prémio FIPRESCI a Anthichrist) e Christoph Waltz, de Inglorious Basterds, a triunfar entre os actores pelo seu polémico desempenho no filme de Quentin Tarantino.
A curta-metragem portuguesa de João Salaviza, Arena, levou para casa a Palma de Ouro das curtas e Samson and Delilah triunfou com a Camera d´Or para os primeiros projectos a concurso.
Nesta edição dedicada quase em exclusivo ao cinema de autor, Cannes mostrou mais uma vez o calcanhar de aquiles dos festivais de cinema. O polémico juri acabou por cumprir os mais temidos prognósticos ao premiar os filmes mais polémicos, na maioria dos casos caindo no amiguismo habitual da decisão final do juri do certame, deixando de parte filmes mais ambiciosos. Para a história fica o triunfo do austriaco Haneke, um triunfo português e a sensação de que a crise também chegou ao cinema de autor.
Quando irrompeu, ao lado de John Wayne em Red River, Hollywood deitou as mãos á cabeça. Tinha encontrado o galã dos tempos modernos. Absorvido pela fama roubada pelos jovens do Actor´s Studio, com Brando e Dean á cabeça, com o passar dos anos foi-se ficando para segundo plano. Mas á medida que passavam os anos também se fazia maior actor e assinava desempenhos cada vez mais brilhantes.
Montgomery Clift foi um verdadeiro young angry men. Numa Hollywood homófoba viveu anos complicados, apoiou-se nos poucos amigos que ficaram á medida que o seu segredo deixava de o ser e acabou entre alcool e drogas. O acidente de automovel que quase o desfigurou destruiu o seu já frágil caracter e em 1961, depois de entrar no filme maldito com Monroe e Gable, outros mitos destruidos, deixou para sempre o mundo. Ficou o celuloide.
Para muitos o rosto norte-americano perfeito, o rosto da eterna beleza juvenil. Fica na história como o pistoleiro de Red River, o padre de I Confess, o médico de Suddenly Las Summer ou ... enfim, nem vale a pena contar quando a lista é tão larga...
Depois de quinze dias de várias estreias mundiais, de muitos aplausos e alguns assobios, o Festival de Cannes arranca para o seu último dia pendente de quem levará para casa a ansiada Palma de Ouro.
O grande favorito parece ser o francês Le Prophet, do realizador Jacques Audriard. O filme segue a história de um jovem franco-argelino que é preso e enquanto cumpre pena descobre o sentido da vida.
Entre os mais polémicos filmes do festival acabarão por estar Inglorious Basterds, de Quentin Tarantino, o intragável Anthichrist de Lars von Trier ou ainda The White Ribbon de Michael Haneke que é também um dos favoritos da critica para levar para casa o grande trofeu.
Depois de muita expectativa, tanto Pedro Almodovar como Jane Campion ou Park Chan Wook acabaram por desiludir ao contrário de Xavier Ginnoli e o seu In the Beggining ou o veteranissimo Alain Resnais e Les Herbes Folles.
Hoje anunciam-se os vencedores da edição deste ano do Festival mais famoso do cinema europeu.
. Por uma definição justa d...
. Oscarwatch - Melhor Filme...
. Oscarwatch - Melhor Argum...
. Oscarwatch - Melhor Actor...
. Oscarwatch - Melhor Actri...
. cinema
. estreias
. mitos
. noticias
. opinião
. oscares
. premios
. reviews
. rostos
. trailers