Foi uma das meninas prodigio dos anos 80 quando Sergio Leone a lançou em Once Upon a Time In America. Tinha então 14 anos e um passado como modelo. Hoje, prestes a entrar na casa dos 40, é das mais conceituadas actrizes norte-americanas. Tudo isso sem nunca se ter deixado vergar pelos dictâmes do establishment.
Jennifer Connelly já tem o seu Óscar em casa - conquistado em A Beautiful Mind como Melhor Actriz Secundária - e uma série de desempenhos suficientes para lhe guardarem um lugar na galeria dos actores mais respeitados das últimas décadas. Mas mais do que isso, a sensual actriz de 39 anos, ganhou o respeito dos pares depois de uma carreira sempre em crescendo.
Durante a adolescência dividiu-se entre a licenciatura em Yale e uma carreira como modelo e actriz no Japão. Trabalhou com Dario Argento em Phenomena e com Jim Henson em Labyrinth e em 1990 estava ao lado de Dennis Hopper em The Hot Spot. Uma carreira que começava a fazer-se notar e que explodiu verdadeiramente em The Rocketeer ao lado de Bill Campbell. Em 1996 reencontrar-se-ia consigo própria, depois de anos dedicados à televisão, em Mullolhand Falls e dois anos depois era protagonista do sci-fi thriller Dark City.
Já com 30 anos Connelly entra na etapa dourada da sua carreira com um abrumador papel em Requiem for a Dream de Darren Aranofsky, em Pollock de Ed Harris e no oscarizado A Beautiful Mind. Voltou a brilhar anos depois em The House of Sand and Fog e Little Children, provando que estava disposta a trabalhar com papeis complexos, numa era onde Hollywood começava já a ganhar o epiteto de carrasco de actriz a entrar na idade mais madura. O seu papel em Blood Diamond devolveu-a à ribalta e em Hulk e The Day the Earth Stood Still provou ser também capaz de se afastar do seu espaço habitual. Para este ano tem prevista a estreia de Creation - com o seu marido Paul Bettany - e What´s Wrong with Virginia.
Desde há uma década sensivelmente que a Disney tem abandonado o traço de génio no cinema de animação para dedicar-se a construir idolos de barro para adolescentes que duram mais ou menos os anos em que se encontram na tenra idade onde todos os sonhos são permitidos. A última moda chama-se Hannah Montana e em plena Verão - apesar da estreia do filme original ser de Abril - chega a Portugal para levar milhares de adolescentes ao cinema.
A jovem Miley Cyrus segue os passos de Lindsay Lohan, Hillary Duff, Jonas Brothers e tantos outros adolescentes que protagonizam as suas próprias séries no canal Disney conseguindo depois dar o salto ao grande ecrã. A jovem canta, dança, mexe-se e faz rir. Um producto tipicamente reciclado mas que não deixa de conquistar os públicos adolescentes emergentes, ansiosos por um novo idolo a quem adorar durante o ano escolar.
Dirigido por Peter Chelsom, o filme versa sobre o habitual drama de Miley Stewart entre a sua vida como estrela pop e o complicado dia a dia de uma adolescente em idade escolar. Até que o pai decide que ela precisa de um momento de descanso e a envia para uma quinta no Tennesee onde redescubrirá o lado tranquilo da vida.
Esta semana estreiam também:
The Uninvited explora o drama de duas gémeas com perturbrações mentais que regressam a casa, depois de uma temporada na ala psiquiatrica de um hospital. Aí encontrarão uma cruel madrasta, um pai temeroso e um fantasma disposto a fazer do seu dia a dia um inferno. Charles e Thomas Guard dirigem este horror movie com Emily Browning, Arielle Kebbell, David Strathairn e Elizabeth Banks.
O sempre polémico Jim Jarmush volta a reunir um elenco de estrelas para o seu novo projecto, The Limits of Control, centra-se na história de um homem que no meio do seu novo trabalho viaja através de Espanha e da sua própria mente. Isaach de Bankolé, Alexas Descas, Jean-François Stévenin, Tilda Swinton, John Hurt, Gael Garcia Bernal e Bill Murray são as estrelas da constelação.
Nothing But the Truth foi um dos dramas mais aplaudidos do ano passado pela critica, aquando da sua passagem pelo Festival de Toronto. Um ano depois chega a Portugal a história de uma jornalista presa após divulgar informações secretas da CIA. Para proteger a sua fonte, a jornalista recusa-se a colaborar com a justiça lançando a polémica sobre até que ponto pode o governo imiscuir-se nos direitos individuais dos seus cidadãos. Dirigido por Rod Lurie, o filme conta com dois óptimos desempenhos de Kate Beckinsale e Vera Farmiga.
Em plena época dourada da Nouvelle Vague o irreverente Jacques Demy decidiu ressuscitar o musical, que no cinema francês nunca tinha tido uma expressão significativa. O resultado é o delicioso Les Parepluis de Cherbourg.
1964 vivia a ressaca pós-obras primas de Truffaut e Godard e o cinema francês vivia um intenso rebuliço. O cineasta Jacques Demy juntou-se com a jovem Catherine Deneuve - então uma desconhecida - e Nino Castelnuovo, para dar cor a esta história de amor na portuária cidade de Cherbourg, no norte de França.
O filme passeia-se entre os momentos musicais, o canto e dança, de uma forma solta e ligeira, completamente distinta dos musicais que então voltavam a ganhar força em Hollywood. Todo o diálogo é cantado, ao estilo operático, o que na altura significou um choque profundo no público, habituado a filmes cada vez mais urbanos e realistas. Apesar de tudo foi um sucesso em toda a linha e ajudou a fazer da década de 60 a mais brilhante do cinema gaulês.
Já não é a primeira vez que o actor australiano manifesta o desejo de voltar a vestir a pele de Jack Aubry, mas agora parece ser certo que o filme de 2003 terá direito a sequela.
Master and Commander é uma das sagas literárias mais apaixonantes das últimas décadas. Há cerca de vinte livros publicados e Russell Crowe, admirador confesso da personagem, está determinada a que as aventuras do comandante britânico não se fiquem por The Far Side of the World, filme de 2003 que adaptava dois dos livros originais de Patrick O´Brien e que logrou alcançar 10 nomeações aos Óscares (venceu uma estatueta).
Apesar das reticências do realizador Peter Weir, está já em marcha a preparação de The Reverse of the Medal, adaptação do décimo primeiro livro da saga, e que nos leva de novo ao periodo das guerras napoleónicas. Neste episódio Aubry convive mal com as tréguas assinadas com França e decide começar a actuar por iniciativa própria lançando o seu navio para os mares sem autorização da marinha britânica.
O projecto poderá ter de novo Weir ao leme mas do elenco só mesmo Crowe é um nome confirmado a 100%. Pela agenda do actor o mais provável é que antes de 2011 o filme não veja a luz do dia.
O cinema português não é propriamente um exemplo no panorama europeu - para não falar internacional - de grandeza. Sempre faltou a Portugal no cinema o mesmo que na sociedade, ou seja, empreendedores, autores com imaginação e capacidade de mobilização. Um cinema de autor para poucos - muito poucos - e um falso cinema comercial são hoje em dia um pobre espelho da nossa realidade.
Mas nem sempre foi assim. Impulsionado pelo governo do então Estado Novo, a comédia portuguesa viveu entre os anos 30 e 50 um periodo dourado onde não é de estranhar que fosse, uma das melhores escolas do género à época, bem capaz de rivalizar com a própria comédia francesa ou norte-americana, as rainhas de então.
De todos os filmes concebidos então nenhum atingiu a genialidade pura como O Leão da Estrela. Um notável exercicio de comédia, mas também de critica encoberta de um país de brandos costumes, aparências ilusas e muita malandrice. António Silva, o maestro da representação nacional de então, liderava uma orquestra inesquecivel onde havia tempo para o casal romântico de serviço, para a aparição do emergente Artur Agostinho, ou para uma série de inesquecíveis cenários que iam desde o Jardim da Estrela em Lisboa ao Estádio do Lima no Porto.
Uma inesquecível obra-prima portuguesa que vale sempre a pena recordar.
Oliver Stone continua a preparar com todo o cuidado a sequela do premiado Wall Street mas esta semana recebeu uma má noticia. Javier Bardem abandonou o projecto e deixou o lugar de rival do veterano Michael Douglas aberto.
Stone tinha pensado no actor espanhol para defrontar Douglas e o jovem Shia LeBeouf - que estão oficialmente confirmados - nesta sequela do filme de 1987 onde Gekko, saído da prisão, decide ajudar o jovem namorado da filha a derrotar um investidor financeiro responsável pela ruína dos seus pais.
Um filme critico com a Wall Street de hoje em dia que continua em desenvolvimento e que agora espera novidades no elenco para começar a ser rodado no próximo Outono. Entretanto Bardem confirma que Love, Eat, Pray, com a regressada Julia Roberts, será o seu próximo projecto e a principal razão por ter rejeitado o convite do cineasta.
Depois de terminar as gravações de Invictus - o novo de Clint Eastwood onde dá vida a Nelson Mandela - o multifacetado Morgan Freeman passa para o universo da acção ao lado de Bruce Willis, que há anos que tenta recuperar uma carreira que parece perdida.
Ambos vão protagonizar Reds, thriller de acção sobre um agente da CIA retirado mas que é perseguido pelo novo director da companhia por medo a que revele elementos obscuros do seu passado. Para tal este envia um esquadrão especializado com ordens para abate-lo.
O filme - ainda sem realizador oficial confirmado - está a ser escrito pela dupla Erich e Jon Hoeber e deverá ser rodado no próximo Outono.
Durante a Comic Con que está a ter lugar em Los Angeles, o productor da Disney Oren Aviv confirmou que em Abril do próximo ano começará a ser rodado o próximo Pirates of the Caribbean. O filme dará o tiro de partida para uma nova trilogia mas em moldes completamente opostos aos filmes anteriores.
Segundo Aviv o projecto ainda não tem um realizador oficial - o autor da trilogia original, Goren Verbinski está praticamente excluido - nem elenco já que Keira Knightley e Orlando Bloom não voltarão a juntar-se a Johnny Depp.
A ideia por detrás desta nova trilogia - apesar de que o primeiro filme será rodado em solitário - é redirecionar totalmente a acção à volta da personagem de Jack Sparrow. Com um elenco secundário totalmente renovado, segundo a Disney a ideia é retomar o espirito do primeiro filme, com menos efeitos especiais e espectáculos visuais e mais profundidade das personagens. Lembrando que Pirates of the Caribean foi uma das poucas franchises de acção e aventura que conseguiu ter um actor nomeado ao Óscar, Aviv confirmou que espera obter um sucesso esmagador nesta nova etapa de Pirates of the Caribbean, mesmo que isso signifique uma abordagem minimalista.
Para já espera-se que até ao final do ano estejam confirmados tanto o director como os parceiros de Depp nestas novas aventuras. Savy?
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