Sexta-feira, 26 de Agosto de 2011

Uma espécie de sequela para The Profesional

Durante 15 anos o cineasta francês Luc Besson fez de tudo para conseguir retomar o tema de um dos seus maiores sucessos internacionais, Leon, the Profesional. Durante 15 anos o seu projecto foi sendo adiado por mil e um motivos. Com o titulo de trabalho Mathilda, a ideia de Besson era de seguir a personagem interpretada por uma Natalie Portman em versão adolescente, na sua vingança contra os homens que estavam por detrás da morte da sua família.

 

Mas Portman nunca se mostrou interessada, o dinheiro da productora Gaumont nunca chegou e a ideia ficou no limbo. Até agora.

 

Colombiana, a estrear ainda este ano, é a sequela não oficial do filme protagonizado pela dupla Jean Reno e Gary Oldman. Não está dirigido por Besson (este é apenas o autor do argumento e co-productor) e sim por Olivier Megaton, director de Transporter 3, e retoma a ideia da vendetta de uma adolescente transformada numa máquina de matar mas bem longe da premissa do filme original. Desta feita a protagonista, Cataleya, interpretada por Zoe Saldana, é uma jovem colombiana que testemunha a morte da sua família às mãos de um cartel de droga. Decide então vingar-se e passa a sua adolescência a treinar-se para, um dia, ajustar contas.

 

No elenco do filme estão também Michael Vartan e Jordi Mollá.

 

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Autor Miguel Lourenço Pereira às 09:45
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Segunda-feira, 22 de Agosto de 2011

Pixar em dose dupla

Muito criticados por terem abandonado as ideias originais para desenvolver as sequelas de Toy Story e Cars, os directivos da Pixar decidiram brincar com a situação ao mesmo tempo que anunciavam a data de estreia dos seus projectos futuros.

 

À espera que Brave - filme com estreia prevista para o próximo ano - volte a marcar um volte-face no estilo de productora, dedicada nos últimos anos a reciclar alguns dos seus sucessos - o estúdio anunciou que em 2013 e 2014 vão chegar às salas dois filmes com titulo de produção, como minimo, original.

 

Em 2013 o argumentista de Finding Nemo, o consagrado Bob Peterson, será responsável por dirigir um projecto que se centra na hipótetica relação entre os primeiros Humanos e os dinossauros se estes tivessem sobrevivido à grande extinção que acabou com grande parte da vida no Planeta no final do periodo Jurássico. O filme, de momento, chama-se simplesmente "The Untitled Pixar Movie About Dinossaurs".

 

No ano seguinte outro colaborador habitual de Peterson, o realizador Pete Docter, autor de Up, chega com a versão animada de sucessos como Inception com um filme que se desenrola exclusivamente nos meandros mais recônditos da mente humana. O filme chamar-se-á (ou talvez não) "The Untitled Pixar Movie That Takes You Inside the Mind".

 

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Autor Miguel Lourenço Pereira às 11:28
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Domingo, 21 de Agosto de 2011

Tony Scott prepara remake de Wild Bunch

É um velho sonho da Warner Bros e parece que será o irmão mais novo de Ridley Scott o homem responsável por ressuscitar o mitico filme de Sam Peckinpah.

 

Wild Bunch mudou por completo o rosto do velho western e marcou as bases para o virulento e intenso cinema da Nova Hollywood a final dos anos 60. Mais de 40 anos depois da sua estreia a Warner pretende recuperar a história de um grupo de foras-da-lei veteranos que procuram realizar um último roubo para reformar-se definitivamente. Mas na mente deles acabar os dias parados não está propriamente os planos.

 

O argumentista David Ayer tem a missão de transladar a história do velho Oeste para a América contemporânea e Tony Scott será o homem encargado de dirigir o leque de estrelas que os estúdios procuram persuadir para suceder a Ernst Borgnine, William Holden, Edmund O´Brien ou Ben Johnson.

 

O filme será rodado ao largo do próximo ano assim que Scott tenha recrutado a sua equipa e a estreia está prevista para o Verão de 2014.

 

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Autor Miguel Lourenço Pereira às 15:22
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Sexta-feira, 19 de Agosto de 2011

É possíve um spin-off de Romeu e Julieta?

É uma das obras mais celebres da literatura mundial e já teve direito a várias adaptações ao grande ecrã. Mas nunca ninguém tinha imaginado o potencial de um spin-off da histórias dos amantes de Verona. Até agora.

 

Rosaline é o nome do projecto coordenado pela Fox 2000 que será dirigido por Michael Suscy e escrito por Scott Neustader e Michael H. Weber, autores do sucesso 500 Days With Summer a partir de um romance por publicar, de titulo When You Were Mine, da autora Rebecaa Serle.

 

Centra-se na personagem ausente da obra pela qual Romeu declara, no principio do livro, o seu eterno amor antes de conhecer Julieta. Se Rosaline não surge na trama o mesmo não se pode dizer de Benvolio, primo de Romeu por quem ela se apaixona após a rejeição de jovem Montechio e quem tenta conquistar à medida que as desventuras do seu ex-amor e Julieta se vão desenvolvendo em pano de fundo.

 

O filme começará a ser rodado ainda este ano e tem estreia agendada para 2013. No elenco Suscy pretende contar com Keira Knightley como protagonista e o britânico Dominic Cooper.

 

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Autor Miguel Lourenço Pereira às 14:51
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Terça-feira, 16 de Agosto de 2011

O ciclo repetitivo de Egoyan

A linguagem hibrida e monótona da filmografia de Atom Egoyan ajuda a antecipar, em muito, os seus twists finais. Quando um realizador não logra criar um elemento de tensão e expectativa, deixando demasiadas peças do puzzle por explicar, tornam-se inevitáveis os bocejos e olhares de desespero quando arrancam os créditos finais. Chloe e Exotica, dois filmes tão similarmente familiares da sua filmografia, caem nessa condição de querer ser mais do que realmente são. Como presentes caros, mas sem real valor, são apresentados com pompa e circunstância mas, tanto um como outro, acabam completamente esvaziados de personalidade.

O plano final de Chloe sobra. Como muitas das sequências do filme que o cineasta arménio decidiu incluir neste particular remake do original francês Nathalie. Se na versão original o ritmo era muito mais pausado e sério - e talvez por isso, menos impositivo - a forma como Egoyan conduz o final do seu mais recente filme é um espelho fiel da sua linguagem cinematográfica. Nada de novo.

Egoyan é capaz de obras interessantes e Ararat e The Sweet Hereafter são prova disso. Mas também faz parte desse grupo de autores (a lista é infindável e vai de van Sant a Jarmush) que dá a sensação de ter-se mais em conta do que seria possível imaginar. Quando um cineasta decide os tempos da narrativa decide também o ritmo de percepção do espectador. Egoyan, como tantos outros, esquece-se do espectador e filma para si, com os seus tempos. E perde-se numa teia de enganos em que o próprio autor acaba perdido.

Deslindrar o que está por detrás de Chloe é mais fácil do que se possa imaginar e nem é preciso ver a versão original. Afinal, o guião é de tal forma linear e supérfulo que os twists que vão marcando os tempos se transformam em pesarosos sinais de desalento. O ritmo sôfrego e desconcertante não ajuda a aquecer o público e a chama original de provocação rapidamente cai em clichés. A estas alturas Egoyan deveria saber que a nudez, por si só, já não é suficiente para manter o público alerta. Nem mesmo se se trata de uma rising star feminina que tão bem cai no goto do público adolescente mas que ainda não é capaz de demonstrar uma profundidade artística suficiente para ombrear com os registos de dois nomes como Julianne Moore e Liam Neeson. Mas esse ar angustiado e desconcertado de Chloe não é novo. Dezasseis anos depois o cineasta comete os mesmos falhos que transformaram Exotica, o filme que o lançou para a ribalta, num desses casos de amor ódio para tantos cinéfilos.

 

Em Exótica também havia pretensões, twists, subplots, surpresas de última hora e uma fortíssima conotação sexual.

Os mesmos argumentos, as mesmas áreas, os mesmos enganos. No thriller protagonizado por Mia Kirshner (então uma versão perfeitamente plausível de Amanda Seyfried alternativa dos anos 90) e Bruce Greenwood também havia um homem de meia idade e uma quase adolescente. Também havia esse clima de hermetismo e claustrofobia que só os espaços fechados são capazes de proporcionar. Não era um quarto de hotel mas sim uma pista de dança, de strip. O strip de Kirschner seria um prelúdio do de Seyfried? Muito provavelmente.

Chloe não é uma ideia original como foi Exotica mas move-se nos mesmos becos escuros. A surpresa final de Exotica não difere da de Chloe porque é igual de expectável enquanto carece do mesmo vazio de lógica que deixa o espectador a montar peças de um puzzle que não existem. Egoyan sorri na sua complacência consigo mesmo, tantos como ele fazem o mesmo, mas é incapaz de entender que um filme, como um livro, só termina quando é visionado pelo olhar alheio. Ao fechar-se no seu mundo de faz de conta, no seu mundo de frustrações e enigmas, Egoyan faz de duas premissas bastante interessantes dois filmes aborrecidos e fraudulentos. Esse engano consciente do cineasta é, por si só, o pior dos seus crimes. Quando ambos os filmes - com década e meia pelo meio - chegam ao fim, a sensação é exactamente a mesma, a descrença repete-se e o rótulo de flop faz todo o sentido. Porque, como acontece demasiadas vezes, ambos os filmes partem da premissa certa para chegar à conclusão errada. Ambos usam a isca certa para pescar no mar errado. O público de Egoyan não é o público de Mamma Mia! para ficar satisfeito com o corpo nu de Seyfried quando mais despido está o esqueleto de uma história macabra de enganos que parte da premissa correcta de que o mundo conjugal assenta, tantas vezes, numa pirâmide de mentiras, para terminar na sofreguidão de um vulto inexpressivo e um pente sem passado.

 

Entre Exotica e Chloe o cineasta radicado no Canadá fez Where the Truth Lies. Um filme que resume tudo o que de mau têm estes dois filmes e que reforça ainda mais a ideia deste artigo. Mas se essa espécie de projecto de filme noir ao menos assumia desde o minuto um que era uma fraude humilde de um género grandioso na sua contenção, tanto Chloe como Exotica presumem de um ar desafiante de superioridade moral que se desfaz à primeira brisa de vento.

 

 

O Cinema agradece a paciência dos seus leitores depois destas semanas de férias. A partir de hoje o blog retoma o seu ritmo habitual de publicação com novidades no horizonte.

 


Autor Miguel Lourenço Pereira às 14:37
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