Já se suspeitava, especialmente após as primeiras reviews que foram saindo ao largo da semana nos States. Up volta a por a Pixar como o exemplo da máxima perfeição cinematográfica, o único centro creativo que, a dia de hoje, nunca desilude. Cannes ontem aplaudiu de pé, com óculos 3D incluidos, o novo filme da productora. Peter Docter criou uma inesquecível fábula literalmente de bradar aos céus por mais. O festival arranca com muito bom pé...
Uma ovação de pé do público e criticos incapazes de conter a admiração por mais uma pequena pérola de animação, mesmo que esta venha no sempre polémico formato 3D e com uma estética distinta à que a Pixar nos acostumou nos últimos anos. Up triunfou em toda a linha. Pelo desenho, pelo ambiente, pela fábula e pela direcção de um Docter cada vez mais ao nivel dos seus colegas mais premiados - Bird e Lassater - e superou as altas expectativas que WALL-E levantou no passado ano.
O filme centra-se na viagem de um reformado (cujo o rosto é exactamente identico ao de Spencer Tracy no final de carreira, esse avo da América inesquecivel) e de um jovem escuteiro e o seu insperável cão, pelos céus do Mundo com a casa a ser suportada por balões. Uma metáfora visual impactante, especialmente se, por detrás, está uma belissima história de amor repleta de metáforas clássicas caprianas. A Pixar prova, uma vez mais, que continua a ser o único estúdio cinematográfico - apesar da compra pela Disney - com independencia suficiente para criar algo constante e de altissimo nivel.
O certame segue hoje para o arranque da secção competitiva.
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